Tuesday, December 25, 2007

FELIZ ANO NOVO


A sensação do dever cumprido e a expectativa do que virá se alternam no nosso coração. O muito que a força da juventude conquistou poderá ser consolidado e ampliado pela maturidade que a experiência traz, e o que é experiência senão uma sucessão de erros e acertos.
Olhar para o que passou só é bom se utilizarmos a história para contabilizar os acertos e aprender com os erros; devemos apenas ter a humildade ao olharmos as vitórias para não pecarmos, e graça ao avaliarmos os fracassos, para não sermos exageradamente duros conosco mesmos, pois isso desestimularia nossa fé.
É importante neste final de ano que sejamos equilibrados e realistas sem perder a capacidade de sonhar coisas novas, pois que é o homem, senão resultado de seus sonhos e aspirações .
Que Deus lhes dê o melhor “final de ano” da história, são os votos de:

Pr. Antonio & família

FILHO LEGÍTIMO


Gên. 16:1-4
Gên. 21:1-7

Em Gênesis 15 Deus faz promessa a Abraão, dentre essas está a promessa de um filho e de uma descendência tão poderosa que foi comparada às estrelas dos céus e as areias do mar.
As impossibilidades sempre assaltam a fé, que é o elemento essencial para que as promessas se cumpram. Foi isso que aconteceu com Abraão e Sara, a derrota de Deus, segundo eles minou a fé, por essa razão Sara tenta ajudar Deus no cumprimento da sua promessa, mas a verdade é que, toda vez que o ser humano abre mão da fé e tenta ajudar Deus acaba em tragédia; foi assim com a arca, UZÁ tentou ajudar para a arca não cair da carroça, e acabou morrendo por causa disso.
Deus não precisa da nossa ajuda, somente da nossa fé.
Sara oferece Hagar a Abraão e deseja ter um filho, mesmo que seja ilegítimo; todavia a promessa de Deus diz a respeito a um herdeiro legítimo.
Olhando para esta história bíblica vemos algumas coisas interessantes:
1. O filho legítimo é filho da promessa, enquanto que o outro é filho da escrava.
a) ser filho da escrava significa ter uma vida servil, não ter direitos, viver de sombra e não de prioridades.
b) ser filho da promessa implica em dizer que não somos um acidente, um acaso, Deus nos pensou, fomos planejados pra fazer parte da história e ser inserido nela no momento certo.
2. Ser filho legítimo é poder morar em casa enquanto outro cresce no deserto.
a) crescer no deserto fala de uma vida de privações, de poucos recursos, de sofrimentos, crise e faltas, é o que o deserto oferece.
b) enquanto que o filho legítimo cresce no conforto e companhia dos pais tendo a disposição os recursos ilimitados do pai. Tudo quanto o pai tem é do filho legítimo.
3. Ser filho legítimo é ser herdeiro, enquanto o outro vira flecheiro.
a) ser flecheiro fala daquele que se parece com irmão enquanto na verdade é inimigo; ter inveja do sucesso do outro. Ser flecheiro fala de que sempre tenho um argumento a respeito do meu semelhante. Ser flecheiro fala de sempre achar defeito no sucesso do outro.
b) ser herdeiro é a benção do filho legítimo. Ser herdeiro é ter as riquezas do pai; é poder abençoar todos quanto estiverem por perto por causa da abundância que sobrevier.

CONCLUSÃO: Não queira apressar Deus o que resulta disso são filhos bastardos que só atrapalham quando a promessa chega. A promessa é natural para o filho legítimo, faz parte dele.

VOCÊ É FILHO LEGÍTIMO?

Thursday, December 13, 2007

APRENDENDO RELACIONAMENTO COM A FAMÍLIA DO FILHO PRÓDIGO


TEXTO: Lucas 15:1-32


O texto começa abruptamente dizendo que um homem tinha dois filhos e sem mais nem menos um deles pede a herança e abandona a família, que situação!!!! É importante salientar aqui que esta história não começou assim, aqui tem uma mãe, com certeza, até porque há dois filhos, impossível ter filhos se não existir uma mãe, é óbvio. Mas por alguma razão a figura da mãe é deixada de lado para salientar o relacionamento dos filhos com o pai. É verdade também que algum tempo já havia passado os filhos já não eram mais crianças, cresceram, começaram a ter opiniões próprias, e isso por si só já começou a desenhar novos rumos para cada um dos filhos. Quando foi que um deles começou a alimentar a idéia de viver novas aventuras, conhecer o mundo lá fora, bem não se sabe ao certo, o que temos de informação é que um dos filhos decide deixar o conforto e a segurança da casa do pai e se aventurar vida afora gastando a herança que seu pai lhe havia dado enquanto que o outro opta por ficar em casa com o pai. Enfim esse é o pano de fundo para as lições que precisamos aprender aqui.
E a primeira lição aqui é que “O TEMPO REVELA PROBLEMAS”, veja bem ele não é gerador de problemas, tampouco facilitador de problemas, ele só permite que os problemas que estão ocultos apareçam.
Os problemas ficam evidenciados pelo tempo e o desgaste do relacionamento é um deles, porque é impossível que pessoas convivendo juntas de uma maneira tão próxima não sofram desgaste. Podemos ignorar isso ou podemos admitir que isso seja um fato. Em admitir o fato de que todo relacionamento sofre desgaste já é um princípio para se solucionar esse problema, até porque se eu sei que algo vai sofrer desgaste eu posso buscar elementos que me ajudem a minimizar ou até mesmo evitar o desgaste que ainda está por vir. O pai do filho pródigo não previu esse desgaste, todavia agiu bem em não aumentar o desgaste questionando em demasia o filho que decidiu ir embora, afinal a decisão já fora tomada. O segundo problema que o tempo trata de revelar nessa história é que duas pessoas jamais vão pensar da mesma forma ou ter atitudes idênticas. Cada um dos filhos reagiu ao crescimento físico e emocional de maneira diferente, um resolveu que queria conhecer e experimentar o mundo lá fora independentemente das conseqüências, o outro simplesmente decidiu ficar em casa ajudando o pai, qual foi a melhor escolha? A escolha não é tudo, mas a motivação da escolha sim, você verá adiante que tanto o filho pródigo como seu irmão tinham problemas de relacionamento entre si e com o pai.
A segunda lição mostrada nesta história é que “OS PROBLEMAS TRAZEM NECESSIDADES QUE PRECISAM SER RESOLVIDAS”. A aventura do filho pródigo não foi muito bem sucedida, logo os problemas começaram a aparecer na sua vida. Primeiro ele descobriu que dinheiro, por mais que se tenha muito, se não souber administrá-lo, um dia acaba e quando acaba, os amigos que o dinheiro comprou desaparecem, pior, alguns se transformam em inimigos. Outra coisa que o filho pródigo aprende, e da pior maneira, é que relacionamentos superficiais não são provisões emocionais seguras para tempos de adversidades. As pessoas não reagem da mesma forma que sua família diante de seus erros, os relacionamentos superficiais não tem a maturidade necessária para suportar erros e tropeços tão comuns ao ser humano. A necessidade de segurança emocional e física começa a aparecer diante da escassez de recursos do filho pródigo, ele começa a perceber que cometeu um erro ao decidir sair de casa, na sua avaliação, agora mais madura, é de que os empregados de seu pai tinham uma vida mais digna que a dele. A sua avaliação está correta, mas então o que fazer? Então vamos para a terceira lição neste texto:
A lição é a seguinte: “ATITUDES TRAZEM SOLUÇÕES”. De nada adianta ficar pensando nas soluções se não for para tomar uma atitude logo em seguida. O filho pródigo pensa, deduz, mas age logo adiante. Uma das coisas boas nesse moço é que diferentemente de seu irmão, ele age. Foi rápido para tomar uma atitude errada, mas ao reconhecer que errou, foi mais rápido ainda em agir para resolver a questão do relacionamento rompido, porque entendeu que suas necessidades foram conseqüências da quebra de seu relacionamento com seu pai, ele diz: “irei ter com meu pai...” ele sabe onde foi que errou, tem consciência do erro, entende que suas necessidades não são o foco do problema, senão só conseqüências. Ele entende que se resolver o relacionamento com seu pai inevitavelmente resolverá sua necessidade. O filho pródigo aprende uma lição que deveríamos aprender sem passar pelo que ele passou, a lição é que relacionamentos rompidos geram necessidades que o tempo revela, mas não cura. A cura está na atitude, mas as vezes somos como o irmão do filho pródigo, que de bonzinho não tinha nada, apenas era muito covarde para dizer ao pai o que estava pensando, era um moço sem atitudes. Por muito tempo o irmão do filho pródigo ficou desejando fazer festas com os amigos, assim como o pródigo fez, de maneira errada é claro, mas fez, todavia diz o texto que ele argúi com seu pai dizendo: “... não me deste nem um cabrito para eu celebrar com meus amigos..” A falta de atitude deste moço impressiona, vivendo com o pai, sendo querido pelo pai, e na ausência do irmão sua posição diante do pai subiu tremendamente, todavia não tem coragem de ter uma atitude de pedir uma coisa que era sua. Espera um momento de intensa emoção contra seu irmão para se encher de coragem e reclamar, e veja bem até para ter a atitude de reclamar teve que o pai ir conversar com ele primeiro, senão nem isso ele faria. O pecado do irmão do filho pródigo é o mesmo, tinham um problema de relacionamento com o pai, a diferença está em que o filho pródigo falou do problema e tomou uma atitude, mas seu irmão guardou o problema no coração até a volta de seu irmão. Tanto tempo na casa do pai sem resolver um relacionamento.
Concluo dizendo que o que o filho pródigo fez está errado, mas é melhor tentar, errar, avaliar e concertar do que não fazer nada por medo de errar. E preferível ter as motivações do filho pródigo do que as emoções do filho que ficou em casa, porque esse nem mesmo a Bíblia diz que ele tenha resolvido o seu problema com seu pai. Meu amado é melhor agir e errar, na tentativa de acertar, do que ficar confortavelmente escondendo as intenções do coração para nunca errar. Tome uma atitude hoje com relação aos seus relacionamentos rompidos e faça alguma coisa a respeito em nome de Jesus.

Friday, December 07, 2007

FASES DA VIDA CRISTÃ


Salmo 23:1 “O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará”.
Este texto fala da primeira fase na vida cristã que é exatamente a mudança de Reino, Davi está dizendo que sua opção de pastorado é Deus, ele já fez sua escolha. Na primeira fase da vida cristã somos convencidos pelo Espírito Santo à salvação, somos tirados do império das trevas e colocados no reino de Jesus, o apóstolo Paulo diz isso em Colossensses 1:13. Não temos um Senhor que apenas exige como o antigo senhor de nossas vidas, mas um Senhor que acima de tudo é pastor, tem o cuidado como sua principal afirmação de pastorado. Davi conhecia muito a respeito do pastorado, pois vivia cuidando das ovelhas de seu pai, por isso quando afirma que Deus é seu pastor sabe muito bem o que está afirmando.
A segunda fase da vida cristã tem como ponto forte o cuidado de Deus por nós, no Salmo 23:2, 3 diz: “Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.” Os primeiros tempos da vida cristã deus exagera nos cuidados, exatamente como uma mãe faz com filhos recém-nascido, cuida de todos os detalhes. Deus sabe que nosso antigo senhor não cuidava de fato, mas nos explorava, e a falta, a miséria era uma constante em nossas vidas, por isso ele sabe o medo que temos do amanhã, bem sabemos que não devemos temer o amanhã, mas como crianças só sentimos segurança diante das promessas do pai. Deus está dizendo neste salmo que além da provisão, ele nos fará dormir em cima da provisão para termos certeza que não faltará amanhã. Repousar é descansar, dormir e Deus está dizendo que vamos dormir em cima das nossas provisões. O refrigério de Deus vem pela sua vida derramada em nós através de seus princípios revelados pelos quais andamos guiados pelo Espírito Santo, porque não sabemos como fazer essa caminhada de justiça.
A terceira fase da vida cristã diz respeito à maturidade espiritual, que vem quando a nossa fé é provada, e diz o Salmo 23:4 “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.” A nossa fé inexiste se não for provada, Deus sonda o investimento que fez em nós e o acrescenta através das provas. O vale de trevas traz o entendimento que às vezes não conseguimos enxergar nada á frente, todavia temos que continuar a caminhada, porque pela fé devemos ter a certeza de que “Ele está comigo”, a sua disciplina (vara) e o seu cuidado (cajado) sempre nos acompanham. Caminhar tendo somente as promessas de Deus como bússola traz maturidade á nossa fé.
A quarta fase da nossa vida cristã está contida no Salmo 23:5 que diz: “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda.” Deus tem uma benção exagerada, que a maioria ainda não recebeu porque ela só é dada depois da dura prova da fé. Deus só te dá aquele algo a mais quando você passa a prova e vence, é isso que o salmista está dizendo. Mesa preparada na frente do inimigo só pode significar uma coisa: o diabo terá que assistir a nossa vitória porque não desistiremos das nossas promessas, mas as conquistaremos pela fé. Davi ainda fala de unção espiritual e alegria material, porque este é o simbolismo do óleo e do vinho. Para Deus não é suficiente só cuidar de nós, ele quer fazer com que a benção e a vitória sejam abundantes.
A quinta fase fala da certeza de se ter conquistado a maturidade para habitar na casa do Senhor pela eternidade. Salmo 23:6: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre.” A maturidade cristã sem dúvida é o alvo a ser conquistado, o apóstolo Paulo fala que quando era menino tinha hábitos de menino, mas quando chegou a fase adulta abandonou a meninice, 1 Coríntios 13:11: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”. É isso que Deus espera de nós, que prossigamos para o alvo, a soberana vocação de Deus. Uma vida de bondade e misericórdia com certeza é característico de uma vida madura aos pés do Senhor. Que Deus possa abençoar a todos.

Saturday, November 24, 2007

RASGAI O VOSSO CORAÇÃO


Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. Joel 2:13


O judeu tinha o costume, em momentos de profunda indignação, tristeza ou desespero, de rasgar as vestes explicitando assim seus sentimentos com relação ao fato que lhe causava emoção.
Em hebraico “rasgar” é “qara” traz a idéia de partir ao meio, dilacerar; e a palavra “coração” é “lebab” que traz o entendimento de homem interior, mente, vontade, coração, alma, inteligência. Com essas informações não fica difícil entender que Deus estava descontente com as demonstrações físicas e visíveis de quebrantamento do povo judeu, porque era só isso, manifestação externa, interiormente eles não haviam mudado nada, era um faz de conta religioso sem efeitos espirituais práticos.
O que Deus quer dizer com “rasgai o vosso coração” é “quebrem, despedacem essa intenção maligna que existe dentro de vocês e voltem-se para mim”. Enfim, Deus está falando de conversão pura e simples, mudança de rumos a partir do coração, de dentro pra fora e não como eles estavam fazendo de fora pra dentro sem haver de fato mudança prática de comportamento. Há um momento que Deus diz: chega, basta de teatralização de uma mudança que nunca acontece, busquem uma mudança espiritual com feramentas espirituais. Oração e jejum é a recomendação do Todo-poderoso para nós que ansiamos mudanças que sozinhos não conseguimos, devemos juntar a tudo isso um quebrantamento generalizado, desde a criança que mama até o sacerdote, isto quer dizer que desde aquele que não tem entendimento por ser criança até o que tem pleno conhecimento do que Deus quer, o sacerdote, devem chorar a mudança que precisamos. " Congregai o povo, santificai a congregação,ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor..." Joel 2:16,17. Nem mesmo a festividade do noivo e da noiva deve estar em evidência até que haja mudança verdadeira em nós como igreja do Senhor que quer e deseja viver o tempo de milagres que Ele profetizou sobre nós.
Tendo em vista as promessas descritas no resto do capítulo 2 de Joel, de restituição, abundância e muito mais seria uma loucura continuar com uma mudança de faz de conta. Que Deus nos leve a uma mudança estrutural, que realmente nos faça “rasgar o coração” , que através da ação do Espírito Santo possamos ser ajudados nessa mudança necessária para que se cumpram os tempos de Deus em nossas vidas, e isso Ele nos garante em Joel 2:28. Deus não somente exige a conversão, mas nos dá a condição de cumprirmos sua exigência através do Espírito Santo que foi sobre nós derramado. Dependa do Espírito Santo para essa mudança meu irmão. Deus abençoe todos vocês.

A ESSÊNCIA DO MILAGRE - Parte II


ATOS 3:1-10

O Lugar de Deus


Continuando o que estávamos falando sobre a essência do milagre é que se há um tempo de Deus há também o lugar onde Deus age e faz o milagre acontecer na vida daqueles que estão necessitados de uma intervenção d’Ele em suas vidas.
É óbvio neste texto que se esse homem necessitado estivesse em outro lugar não teria tido esse encontro com os apóstolos e, portanto não poderia ter experimentado esse milagre. Estar na hora certa e no lugar certo é de suma importância para receber o que precisamos. No verso 2 do capítulo 3 de Atos diz que diariamente esse homem era levado à porta, chamada “Formosa”, do templo; as pessoas que ajudavam esse moço tinham noção do sagrado, levavam-no à porta do templo, que lugar melhor que à porta da casa de Deus poderia existir? É exatamente por essa porta que Pedro e João vão passar, o lugar é de suma importância aqui, não há poder no lugar, mas pessoas que tem poder vão passar por ali. Quantas vezes esse homem estivera à porta do templo e não tinha acontecido nada, mas aquele dia era especial, pois por aquele lugar passariam duas pessoas que tinham e mantinham comunhão com Jesus, o Filho de Deus. Estar ali era decisivo para aquele homem, o lugar e a hora marcariam para sempre sua vida de uma maneira que ele jamais esqueceria.
Hoje em dia muitas pessoas querem os milagres de Deus em suas vidas, todavia não se importam em estar onde Deus quer que elas estejam o lugar melhor para se estar é exatamente por onde passam homens e mulheres que têm e mantêm comunhão com o Filho de Deus, e esse lugar é o “lugar da oração”. Não estou falando apenas de um espaço físico, estar na igreja é ótimo, importante, mas estar lá como turista, sem se envolver com o Deus que é adorado naquele lugar é uma falta de propósito sem tamanho, é como estar com sede á beira de uma fonte e esquecer-se de beber água. A oração tem sido uma disciplina espiritual muito negligenciada e mal entendida pelos cristãos, para muitos ela é apenas um fardo, um peso, para outros uma obrigação, torna-se apenas um exercício da religiosidade, todavia o “lugar secreto da oração” é o lugar onde encontramos as soluções para todos os tipos de mazelas e vicissitudes que nos acometem. A cantora Heloísa Rosa tem uma canção em que ela fala que “há um lugar onde o temor não me enrijece, onde a fé é fortalecida... Esse lugar é no Senhor”, é a mais pura verdade, esse lugar é no Senhor, estar no Senhor é estar em comunhão com Ele, e não tem como estar em comunhão sem oração, digo e repito o lugar da oração é o lugar onde os milagres de Deus acontecem na esfera espiritual e que aqueles que passam diariamente por ali aprendem a traze-los para nossa dimensão física e usufruí-los em suas vidas.
A essência do milagre é estar no lugar onde os milagres acontecem, e isso é mais que estar em um espaço físico, é estar no “lugar secreto da oração” como disse Jesus em Mateus 6:6: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.”
Que o Todo-poderoso fortaleça a fé de todos vocês através da oração.

Monday, November 12, 2007

A ESSÊNCIA DO MILAGRE - parte I


ATOS 3:1-10
Tempo de Deus

Esse texto se refere a uma atuação milagrosa feita pelo apóstolo Pedro diante do templo, olhar atentamente para esse e outros milagres nos faz vislumbrar um pouco do que seja a essência de um milagre, vejamos:
Declaradamente há um tempo para as coisas acontecerem em nossas vidas, Eclesiastes 3, especialmente as intervenções milagrosas de Deus. Por exemplo, um milagre só se manifesta se houver uma necessidade, então é preciso que venha esse tempo de necessidade para que o milagre se manifeste. Pedro e João com certeza tinham ido várias vezes à oração no templo, eles tinham essa disciplina espiritual bem enraizada em suas vidas, mas em nenhuma das outras vezes encontraram esse homem necessitado, nem tampouco esse homem havia tido a oportunidade de se dirigir aos apóstolos antes desse dia. O homem coxo de nascença foi levado à porta do templo exatamente na hora da oração, se fosse um minuto mais cedo ou mais tarde não teria tido esse encontro maravilhoso com os apóstolos, tempo é tudo. A coisa mais chata é chegar ao aeroporto e descobrir que seu vôo acabou de sair, ou então chegar ao banco atrasado e encontrar as portas fechadas. Só há portas abertas quando estamos dentro do tempo certo.
Com relação ao tempo temos que estar atentos para a verdade espiritual de que o tempo de Deus não é o nosso tempo e vice e versa. O nosso tempo é linear, explico o nosso tempo só avança, e a cada minuto perdido a nossa oportunidade se esvai, mas com Deus o tempo tem outra conotação, Deus é atemporal, i.e., Ele está além e acima da medida tempo espaço. Quando o profeta traz um recado de Deus para o rei Ezequias, II Reis capítulo 20, lhe é feita a s seguintes opções: como prova de que Deus te ouviu quer que o relógio adiante ou atrase?Ezequias inteligentemente escolheu que Deus fizesse o relógio retroceder, todavia mesmo Deus fazendo o relógio retroceder, a percepção de Ezequias, e isto é um fato também, o tempo continuou tendo efeito de avançar, contrariando o relógio que estava retrocedendo. Ezequias ficou mais velho do mesmo jeito embora o tempo retrocedesse. O mesmo fato se dá com Josué, na batalha contra os amalequitas, Josué capítulo 10, o tempo para, mas os efeitos dele não, o tempo para, mas a conquista de Josué avança. Até parece um paradoxo.
Deus nos faz entender que a oração mexe metafisicamente com o tempo de Deus, Ezequias e Josué nos fazem ver isso, pela oração retrocedeu e fez o tempo parar. Você pode acelerar ou esticar os tempos da promessa de Deus na tua vida depende de como e quanto você ora. Tem crente esticando o tempo de cumprimento da promessa pela falta de oração. Traga para mais perto o tempo do cumprimento profético de Deus para a tua vida através da oração.
Outra coisa importante com relação ao tempo de Deus para seus milagres em minha vida é o coração quebrantado. O salmista diz que a um coração contrito e quebrantado Deus não despreza, Salmo 51:17. Um coração sensível mexe com o coração de Deus e faz com que prontamente Ele se incline para atender ao necessitado, o que faz Deus mover-se mais rapidamente a nosso favor é com certeza um coração quebrantado. Assim como um pai ou uma mãe se move de ternura e se apressa em sair em socorro de um filho que está chorando, Deus, que é maior que pai e mãe, move-se dos céus a favor de seus filhos reduzindo ou mudando os tempos por nossa causa. Em II Reis no capítulo 20, o rei Ezequias recebe uma dura sentença de Deus por parte do profeta Isaías, põe em ordem tua casa porque “certamente” morrerás. Decisão inexorável, todavia Ezequias espera o profeta sair, vira para o canto e chora , quebranta-se em um nível que mexe com os tempos de Deus para a sua vida. Antes mesmo de o profeta Isaías sair do palácio ele volta com um novo recado de Deus para o rei, “Deus mudou os tempos a teu respeito, seus dias aumentaram em quinze anos”.
Um coração contrito e quebrantado mexe com os tempos de Deus em nossas vidas, acelera os tempos de milagres em nossa história. Quer que o tempo da promessa aconteça logo? Então meu irmão comece a desenvolver uma vida de oração em quebrantamento porque certamente Deus se inclinará para te ouvir e encurtar o tempo da promessa para a tua vida.
Que o Todo-poderoso possa olhar para você e começar um tempo de milagres dentro da tua história e com certeza tua vida não será mais a mesma. Deus abençoe a todos.

Thursday, November 08, 2007

QUANDO NÃO FALTA UNÇÃO...


II REIS 4:1-7
“Eliseu lhe perguntou: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. Ela respondeu: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.”

Na vida do crente o que não pode faltar é a unção de Deus, que neste texto é simbolizado pelo óleo.
A mulher deste texto tinha perdido o marido, que havia lhe deixado uma dívida um pouco alta para seus recursos, sendo assim os credores estavam buscando resolver esta dívida levando os filhos para trabalharem como escravos. Esta mulher perdeu o marido, perdeu a condição de se sustentar, estava na iminência de perder os filhos, mas sua resposta diante do profeta suscitava esperança, pois ela diz ao homem de Deus: “eu não tenho nada, a não ser um pouco de azeite...”
Havia uma possibilidade dentro do ponto de vista desta mulher, pois quando não falta o azeite (unção) tudo pode ser resolvido. Na Bíblia o azeite é símbolo da “Unção”, assim como o profeta Eliseu multiplicou o azeite desta mulher devemos pedir a Deus a multiplicação da nossa unção, porque o que não pode faltar em nossa vida é a “unção de Deus”.
Quando não falta a unção os filhos não são engolidos pela escravidão, v.1. As dívidas desta mulher estavam para transformar seus filhos em escravos, na época era o costume para que as dívidas fossem pagas. Pode parecer cruel, mas era o costume. A única coisa que lhe restava era um pouco de azeite. A grande verdade é que sempre se tem um pouco de azeite, sempre existe um pouco de unção na vida do crente, o que não pode acontecer é a unção ficar parada. Unção parada não resolve nada. Quando essa mulher obedeceu ao profeta Eliseu e fez o azeite fluir de seu recipiente para as muitas vasilhas o azeite se multiplicou.
A unção multiplicada impede a escravidão de tomar nossos filhos, pois com a venda do azeite esta mulher pagou a dívida e livrou seus filhos de um destino cruel. Quando você quiser libertação para seus filhos lembre-se, você precisa colocar tua unção em movimento, unção parada não traz libertação.
Quando não falta unção as dívidas são pagas, v.7. O ser humano já nasce com dívidas espirituais por causa do pecado de Adão, e todo pecado é legalidade para o diabo agir. Nós temos dois tipos especiais de dívidas, a dívida espiritual e a emocional. A espiritual já nascemos com ela, mas a emocional adquirimos com o tempo se não resolvemos a nossa história a medida que ela acontece.
Quando existe dívida existe cobrador, e no caso de dívida espiritual o cobrador é o diabo. Quando olhamos para a Bíblia em Gênesis 27:41 observamos Jacó saindo de sua casa com uma enorme dívida emocional com seu irmão Esaú. A única maneira de quitar essa dívida, segundo Esaú, era com a morte de Jacó. Mas na sua caminhada pelo deserto Jacó aprendeu a construir uma ponte entre o céu e ele, através da oração, de maneira que quando está voltando para sua casa luta com um anjo no vau de Jaboque até que receba de Deus, sua benção, sua unção. A unção que Deus derramou sobre Jacó mudou a sentença, pagou a dívida dele com seu irmão Esaú, e o encontro que terminaria em morte acabou em perdão, porque a dívida foi paga com a unção, Gen. 33.
Quando não falta a unção a prosperidade acha causa pra chegar, v. 7. A unção multiplicada pela palavra do profeta na vida desta mulher trouxe, além do pagamento da dívida, sobra de caixa para ela e seus filhos viverem bem com a venda do azeite. Quando a unção entra em operação a prosperidade vem, porque a prosperidade é atraída pela unção de Deus em nossas vidas. A Bíblia diz que nós seremos perseguidos pela prosperidade, Deuteronômio 28.
Até mesmo o castiçal onde era colocado azeite era de ouro puro, a riqueza sempre esteve envolvida com a unção, é só observar a construção do tabernáculo e do templo que veremos como a riqueza se associa com a unção de Deus. Quer ser próspero? Seja ungido pelo Espírito Santo.

O QUE JESUS PENSAVA PARA A SUA EQUIPE


MARCOS 3:13-15
13 ¶ Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele.
14 Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar
15 e a exercer a autoridade de expelir demônios.


Assim que começou seu ministério imediatamente Jesus montou uma equipe de trabalho, composta por doze homens das mais diferentes habilidades e temperamentos, que lhe acompanhariam durante todo o seu ministério aqui na terra e que posteriormente dirigiriam a igreja por Ele iniciada.
O objetivo de Jesus ao formar a equipe era para que tivessem comunhão com Ele, v.14. Uma igreja somente será forte se sua liderança tiver a disciplina da comunhão com o líder maior dela, Jesus Cristo; é inadmissível um cristianismo sem Cristo, uma igreja sem relacionamento com seu Deus. A autoridade da igreja é decorrente de sua comunhão com seu fundador maior, Jesus. Hoje muitos cristãos sofrem de um mal chamado “distanciamento espiritual”, e se surpreendem quando não vão bem no seu dia a dia. Lembre-se Jesus levantou discípulos para ter comunhão com Ele.
Um segundo objetivo de Jesus para a sua equipe era que evangelizassem v.14; um discípulo que não prega o evangelho está errando no mais básico dos conceitos de Jesus. O texto de Mateus 28:19 enfatiza que a tarefa maior da igreja é fazer discípulos, e só se faz isso evangelizando. Nada é mais importante do que a missão dada por Jesus à Igreja.
O terceiro objetivo de Jesus era que os discípulos tivessem autoridade no mundo espiritual, v.15. Expulsar demônios fala de autoridade espiritual para libertar os cativos. Toda a guerra da igreja é exatamente essa, arrancar pessoas das trevas e leva-las ao reino de Deus, batalha espiritual contra as trevas é coisa mais importante no cristianismo depois da pregação do Evangelho. Jesus disse que veio para libertar os cativos, essa também deve ser prioridade para a igreja.
Finalizando, devemos entender que pregar o evangelho, bem como expulsar demônios são coisas decorrentes da nossa comunhão com Deus. A comunhão com Deus é o tudo na vida do crente. Sem Jesus não somos nada, com Ele podemos tudo. Amém.

Thursday, October 25, 2007

MAIS VERDADES BÍBLICAS SOBRE MILAGRES

JOÃO 9:1-11

Os discípulos ao verem esse cego de nascença fazem uma pergunta a Jesus que revela o conceito corrente na época, de que aquele que nascia com deficiência física devia isso a algum pecado seu ou de seus pais, o que contraria o que Deus havia deixado através do profeta Jeremias no capítulo 31:29,30, que cada um responderia pelo seu próprio pecado. Jesus corrige essa distorção e revela a razão de tal deficiência: “....é para que nele se manifeste a glória de Deus...”
Os milagres na Bíblia têm ensinamentos para nós que se olharmos atentamente para poderemos aprender o porquê deles isso nos fará mais seguros quanto a nossa caminhada como filhos de Deus nesta geração.
A primeira verdade é que “as necessidades humanas são motivadoras de ações milagrosas da parte de Deus”, versos 2,3. sempre que houve uma necessidade Deus intervir a favor de seus filhos, até parece que os problemas humanos são desculpas para Deus fazer milagres. Ele é um “Pai” interessado no bem de seus filhos, pois Ele diz em Lucas 11:9-13 que é mais bondoso do que qualquer ser humano, então meu querido saiba que quando você está em uma situação desesperadora tem alguém olhando para a sua necessidade e entrará com recurso a teu favor tão logo você peça com fé a sua ajuda.
A segunda verdade é que “os métodos de Deus não obedecem a uma lógica humana”, versos 6,7. Isso implica em dizer que é difícil para a mente finita entender a totalidade dos pensamentos e ações de um Deus Todo-Poderoso. Como pode alguém dizer que para se receber uma cura é preciso misturar terra com saliva e colocar nos olhos do doente, e ainda mandar ele se lavar sem disponibilizar ajuda, já que a pessoa em questão é cega? Pois Jesus fez isso e o resultado foi a cura de um cego de nascença; ou como entender o mandamento do profeta Elizeu ao comandante Naamã de que ele deveria mergulhar sete vezes no Rio Jordão que ficaria curado? Todavia foi isso que aconteceu. O importante aqui não é o que foi mandado fazer, mas a obediência à ordem dada. Deus não tem porque fazer as coisas do nosso jeito, afinal se fôssemos bons não teríamos problemas.
A terceira verdade é que “os milagres divinos sempre serão questionados por aqueles que nunca experimentaram milagre algum”, versos 8-10. as pessoas ficam como Tomé, só acreditam vendo, e isto acontece pela falta de relacionamento com Deus. A nossa geração é muito materialista só acredita na matéria palpável e visível, se alguma coisa foge a esse padrão, não conseguem entender. Quando o profeta Elizeu disse ao capitão que Deus faria com que houvesse abundância de alimentos no outro dia, o capitão não conseguiu crer, pois estavam cercados por um exército mais poderoso que eles e não podiam sair dos muros da cidade, II Reis 7; acreditar em milagres é para crentes, é necessário estar vivendo uma comunhão com o Deus de milagres para poder ter essa fé no coração. Quem questiona milagre normalmente nunca teve experiência com Deus, ou quem sabe nem acredite nele.

Saturday, October 20, 2007


BARUCH SHEM KVOT KALCUTEI LEOLAM VOED
Bendito seja o Nome daquele cujo glorioso Reino é Eterno


Graça e paz amados.

Estive em JERUSALÉM para a celebração da festa dos tabernáculos (Chag Succot), festa Bíblica descrita em Levíticos (Vayicrá) 23:33 a 36,39 a 43. Levei comigo as orações de toda a igreja e dos pastores aliançados por uma visão.
Ascender a JERUSALÉM é um ato profético maravilhoso, pois o respaldo Bíblico é tremendo, as bênçãos são derramadas sem medidas para aqueles que crêem assim; crer na Palavra é a chamada para trazer chuva de bênçãos sobre a nossa terra, o Brasil. Neste ano o tema da “Festa dos Tabernáculos” será: “Tocai a Trombeta em Sião”, Fala de uma chamada para o povo de Deus, todas às vezes em que o Shoffar (trombeta) era tocado simbolizava uma convocação do Senhor Deus (HaShem) para o povo de Israel; hoje nós aguardamos o toque do Shoffar (trombeta) para a convocação de toda a igreja no arrebatamento, esperando a redenção daqueles que crêem em Yeshua Hamashia (Jesus Cristo).
A Festa dos Tabernáculos traz a simbologia de que Cristo Tabernaculou conosco na sua encarnação trazendo redenção a toda a humanidade.
Succot é uma festa de alegria, marcando o término da colheita, onde cada família de Israel era convidada a construir uma cabana (sucá) e tomar pelo menos uma refeição dentro dessa cabana para lembrar as Palavras de Deus e a vida errante do povo pelo deserto. Nunca em toda a caminhada do povo de Israel pelo deserto faltou água, comida, roupa, ninguém ficou doente e todo o povo nesse período habitou em cabanas, e Deus os protegeu de dia com uma coluna de Nuvem e à noite numa coluna de Fogo. Chag succot (Festa dos tabernáculos) traz a memória a dependência de Deus no deserto, lembrando que essa dependência deveria continuar mesmo em tempos de prosperidade na Terra Prometida.

COMO ENFRENTAR A REJEIÇÃO


GENESIS 21:8-21

A rejeição traz consigo a dor e o prejuízo. A dor é na alma e o prejuízo é na vida. A história de Hagar, na Bíblia, nos ensina algumas coisas referentes à rejeição e como lidar com ela. A rejeição por parte de Sara, sua antiga patroa e dona, trouxe-lhe feridas na alma, bem como na de seu filho. O prejuízo dela consistiu na perda da herança da família de Abraão. Um dia fazia parte da família mais rica da região, no outro estava banida em um deserto. Como isso afeta a alma é o que veremos a seguir.
A REJEIÇÃO NOS FAZ PERDER O RUMO NA VIDA, v. 14b “... Ela se pôs a caminho e ficou vagando pelo deserto de Berseba”. Hagar não esperava por essa, estava bem excelente empregada, tinha até tido um caso com o patrão por insistência de Sara, que não podia ter filhos; do ponto de vista dela nada afetaria sua posição social conquistada através do filho que dera a Abraão. Mas o golpe da rejeição veio de forma impiedosa e a lançou vagando em um deserto.
Hagar e seu filho enfrentaram as vicissitudes normais a um deserto, falta d’água. Ela se afasta do filho para não vê-lo morrer de sede, ela não via alternativa para seu problema, não conseguiu achar nenhuma fonte de água.
A amargura de alma causada pela rejeição obscurece a vista, cega a inteligência. Hagar não conseguia mais enxergar o seu destino porque, para ela, não havia destino algum; ela foi pega de surpresa pela vida.
Quando tudo parecia perdido Deus apareceu no deserto abrindo seus olhos para que ela enxergasse a fonte de água que sempre estivera ali, mas que por causa da amargura da rejeição ela não havia visto. Gen.21:19. Quem sofre a rejeição acaba por não ver as soluções óbvias que a vida concede.
A REJEIÇÃO NOS LEVA AO DESERTO, v. 14b “...Ela se pôs a caminho e ficou vagando pelo deserto de Berseba”. O deserto pode ser positiva ou negativamente considerado. Pode ser lugar de treinamento ou de aflição. Para Hagar foi lugar de desespero, abandonada apenas com alguns pães e uma vasilha de água, não tinha realmente perspectiva nenhuma de vida.
Hagar saiu do conforto para o confronto do deserto por causa de uma rejeição. Esse deserto, aqui, é físico, real, mas ele tem muitas configurações depende apenas da situação que estamos ou do nível da rejeição que sofremos.
O deserto de Hagar também foi emocional, antes tinha a companhia de várias pessoas e até, talvez respeitada por elas devido à sua posição dentro da família de Abraão, mas agora ela está sozinha, física e emocionalmente solitária, abandonada.
A rejeição sem dúvida te lança no inóspito e cruel deserto, mas o efeito que ele vai ter depende de você. Não são as circunstâncias que moldam você, mas você que usa as circunstâncias para aperfeiçoar o seu caráter. Você pode sair de uma rejeição para uma volta de perdão, como Jacó, Gen. 33, ou então pode se tornar um flecheiro de seus irmãos como Ismael filho de Hagar, Gen.21:20.
A REJEIÇÃO NOS LEVA A SITUAÇÕES DESESPERADORAS, v.16 “... não posso ver o menino morrer. Sentado ali perto começou a chorar”. A rejeição nos leva a caminhos e decisões que nos deixam em desespero, onde as lágrimas são as únicas válvulas de escape.
É desesperador sair de um lugar de conforto e acabar em um deserto, é desesperador ver o filho sofrer necessidades básicas, a iminência da morte é desesperadora.
A rejeição levou essa mulher a experimentar os piores sentimentos que a alma humana pode ter.
Esse sentimento de rejeição que Sara impôs a Hagar mais tarde se repete na vida de um descendente seu, José, filho de Jacó, experimenta a rejeição em um nível ainda maior e sofre nas prisões, não apenas do Egito, mas nas da própria alma, experimenta o desespero de ser abandonado, relegado a não existência.
SOMENTE DEUS PODE CURAR A ALMA REJEITADA, v. 17 “... O que a aflige Hagar? Não tenha medo...”. O melhor antídoto para a rejeição é a aceitação, e Deus sabe disso, por isso Ele fala com Hagar no meio do deserto. Deus põe um ponto final na solidão dela. Deus também quer por um ponto final na sua solidão meu amigo.
Hagar se ressentia da perca da companhia e status que a família de Abraão lhe dava, mas Deus vem sarar isso também quando lhe oferece a sua companhia e auxílio. Quem está cuidando dela e de seu filho não é ninguém mais que o próprio Deus Eterno, v. 20ª. Deus também quer dar a você a certeza de sua companhia.
Deus também resolve os temores da alma de Hagar, a partir de então o deserto se torna lar, ela constrói família para seu filho e faz do lugar de temor lugar de vitória, de esperança, de recomeço.
Meu querido leitor resolva a sua situação com o Deus Todo-Poderoso, Ele quer entrar na sua vida e arranca-lo dessa situação. Convide-o para fazer parte de sua vida neste momento fazendo uma breve, mas profunda oração. Deus te abençoe.

SEMEANDO PALAVRAS E ATITUDES


Texto: Rute 1:6-18
Toda a nossa semeadura se resume em duas coisas: Palavras e atitudes. É o que temos que conta, palavras e atitudes falam de coisas intrínsecas, pessoais. É fácil semear o que é externo, mas tremendamente abençoador quando semeamos o que está em nós, é um desafio.
A semeadura de palavras, Rute 1:10,14, é uma benção porque se refere ao que a Bíblia diz sobre abençoar, mas se torna um problema se for apenas discurso para contentar a alma. Semear palavras sem atitudes é retrocesso, é voltar para traz como “Órfã”, v.15; traz conseqüências de idolatria, “voltou para o seu deus...” v. 15b; perde sua história e referência quando volta e não acompanha sua ex-sogra Noemi. Órfã falou que queria acompanhar Noemi, mas desistiu, sua palavra não foi acompanhada de atitudes.
As atitudes provam as palavras como o fogo prova o ouro.
A semeadura de atitude de Rute, v. 15-18, prova a fidelidade dela mais do que meras palavras. Uma pessoa se dá a conhecer pelas suas atitudes. Palavras desprovidas de ação é discurso vazio.
Quando semeamos atitudes corretas colhemos um caráter ilibado, v.18, Rute era decidida; assim como uma árvore se conhece pelo seu fruto, uma pessoa se dá a conhecer pelas suas atitudes.
Quando semeamos boas atitudes colhemos promessas e bênçãos, Rute 2:10-12, colhemos graça, cap. 2:15,16, colhemos amizade e companheirismo, cap.3:1.
Quando semeamos atitudes firmes e coerentes com as palavras que falamos em acordo com a Palavra de Deus colhemos uma história, cap. 4:11,12,17.
Querido lembre-se que você é uma sementeira, em todo o tempo você está semeando, veja bem portanto o que você semeia porque colheremos 30, 60 ou até mesmo 100 por um de tudo o que semeamos.
Deus abençoe você.

UMA VISÃO DE CONQUISTA


Conquistar novos territórios é o linguajar da visão celular, pois uma vez que aceitamos e entendemos o tratar de Deus em nossas vidas através dos “Encontros com Deus” e “Escola de Líderes” percebemos pela revelação interior do Espírito Santo que muitos territórios ainda precisam ser conquistados; os primeiros que precisam ser conquistados são os interiores, do coração, da vida pessoal. Para avançarmos na “Visão Celular” temos, como diz o apóstolo Paulo, que deixar as coisas que para trás ficam e prosseguir para o alvo, a soberana vocação de Deus.
Para conquistar novos territórios eu preciso ampliar minha visão, sem uma visão correta não se consegue ter sucesso em nenhum empreendimento. A primeira coisa que eu preciso antes de conquistar qualquer coisa é ter uma visão correta dos meus objetivos. Em Gênesis 12 quando Abraão foi chamado para construir uma grande nação, ele obedece imediatamente, mas, leva junto Ló seu sobrinho, comprometendo assim sua visão, porque Ló representa “véu”, e quem está com véu não vê claramente. Mas chega um dia na vida de Abraão em que ele se separa de Ló, o véu é tirado e ele vê claramente, então Deus vem e fala: “... Levanta os olhos....” A visão foi alargada depois que ele tirou o véu. Para conquistar territórios precisamos tirar algumas coisas de nossas vidas, o apóstolo Pedro em sua visão espiritual em Jope teve sua visão ampliada porque tirou o preconceito contra os “Gentios” de dentro de seu coração, e a benção de salvação foi derramada sobre o gentio Cornélio. Qual é o véu que você precisa tirar para que a visão seja ampliada?
Deus diz a Abraão:...”Toda a terra que vês eu te darei...” isso implica em dizer que “COMO VOCÊ VÊ É A POSSE DE SEU TERRITÓRIO” , se você só consegue ver o território da dificuldade, é esse o território que você vai conquistar. Salomão diz que como o homem se imagina no seu coração, assim ele o é, não adianta tentar conquistar sem primeiro ampliar, alargar a visão. Tem pessoas que a única visão é o seu próprio mundo e necessidades, está presa ao seu ego, é uma visão secular e humana, e porque não dizer diabólica, pois não consegue ver além dele. Deus disse a Abraão: “... sai da tua tenda e eu te mostrarei...” isto é, “sai do teu mundinho pessoal”. Deus só revela coisas grandes para aqueles que conseguem romper com suas limitações pessoais, seu mundinho interior, e começam a questionar se a vida cristã é só isso que ele conhece, se não há mais de Deus na Bíblia e na vida que ele leva.
Deus fala a Abraão: levanta percorre a terra, isto é, tome atitude Abraão. A visão só é mudada quando tomamos uma atitude, de pouco adianta ter consciência da situação, de que precisamos mudar, de que podia ser melhor, se não tomarmos atitudes. A vida é feita de atitudes, OU VOCÊ TOMA UMA ATITUDE NA VIDA, OU A VERÁ PASSAR ANTE OS SEUS OLHOS SEM QUE TOME PARTE NAS CONQUISTAS FEITAS NELA.

Wednesday, October 17, 2007

O QUE FAZER PARA PARTICIPAR DO CUMPRIMENTO DESTE TEMPO PROFÉTICO


2 Reis 7:1,2;17-20
Vivemos um tempo profético em nossos dias, Deus tem levantado seus profetas para nos fazer perceber que Ele está fazendo algo tremendo. Eu creio que ao completar o centenário do “avivamento da Rua Azuza” Deus está fechando um ciclo e abrindo outro, estamos às portas de um avivamento que varrerá os próximos cem anos de história, isto é, se a Igreja não for arrebatada antes. Nós estamos incluídos nisso de uma forma incontestável. Fazemos parte deste avivamento apostólico destes últimos tempos.

O QUE FAZER PARA PARTICIPAR DO CUMPRIMENTO DESTE TEMPO PROFÉTICO?

Muitos estão vendo este tempo profético passar diante dele e não consegue percebe-lo. PRECISAMOS TER CONSCIÊNCIA PROFÉTICA. Cap. 6:1,2. a Síria fazia constantes guerras contra Israel, 2 Reis 5:2, em uma destas batalhas o general Naamã leva cativa uma moça judia. Mesmo estando cativa essa moça, ao ver o corpo leproso de Naamã, anuncia que em Samaria tinha profeta que poderia trazer cura ao general. Em meio à guerra essa menina não se cala a respeito do que Deus pode fazer através de seus profetas.
A consciência profética nos leva a ver promessas em meio às crises. No capítulo 6 de 2 Reis os discípulos dos profetas estão mais preocupados em ampliar o lugar chamado de Casa de Profetas do que com as guerras ao redor.
Sempre estaremos em guerra contra o reino das trevas, que aqui é simbolizado pelo reino da Síria, satanás só guerreia contra aqueles que têm promessa.
Jesus tinha uma consciência profética da cruz, para muitos era só um suplício, o pior castigo que os romanos impunham aos seus inimigos, mas para Jesus era o Trono de seu Reino, a porta da Salvação para a humanidade.
Ter consciência profética é ter as dores de parto com os olhos fixos no filho por nascer, e saber que o prazer será maior que a dor.
Quem não tem consciência profética vê só o problema, mas quem tem vê a promessa cumprida.
PRECISAMOS TER OS OLHOS ESPIRITUAIS ABERTOS. CAP. 6:15-17. O processo é progressivo, primeiro eu tenho consciência, depois minha visão espiritual é aberta.
Ninguém consegue enxergar o mundo espiritual se consciência profética não for ativada. Geazi o auxiliar do profeta Eliseu, tinha um sério problema espiritual, não tinha consciência profética e muito menos visão espiritual ativada. O que fez foi atrair a maldição da lepra para si. Tentou tirar vantagem material da benção espiritual.
Todo aquele que não tem uma visão espiritual aberta para entender o que Deus está fazendo, fica leproso (i.e. ou ele se afasta das pessoas, ou as pessoas se afastam dele) ou morre antes da benção. Não ver o que Deus está fazendo obstaculiza minha benção.
Temos que fazer a oração de Elizeu: “Senhor abre os olhos deste moço para que veja”. Somente um profeta pode fazer um cego espiritual enxergar, e só é profeta quem tem consciência dos tempos de Deus.
PRECISAMOS PROFETIZAR VITÓRIA EM TEMPOS DE CRISE. CAP. 7:1,2. É fácil profetizar vitória quando estamos em tempos de bonança, é fácil ser espiritual em tempos de prosperidade.
Se quisermos participar deste tempo de cumprimento profético, temos de chamar a existência o que não existe como se já fosse. Rom. 4:17.
Os discípulos dos profetas ao saírem para cortar madeira com o intuito de aumentar suas casas estavam profetizando tempos de vitória e paz para Israel em meio à guerra.
Elias no Monte Carmelo profetiza abundante chuva com a informação de que no céu existia uma pequena nuvem do tamanho da mão de um homem. Ele não viu a nuvem, só recebeu a informação. Elias profetiza sem sequer ver a pequena nuvem.
Em I Reis 17:7 Elias profetizou abundância de víveres a uma viúva ao ver apenas um punhado de farinha, ele profetizou a vitória daquela mulher cujo único futuro vislumbrado por ela era a morte.
Eu participo do tempo do cumprimento profético quando eu faço da minha boca trombeta de Deus na terra. Falar de problemas e dificuldades é coisa comum aos homens, mas de seus “santos” Deus espera coisa melhor, que suas bocas sejam fonte de palavras proféticas.
Nossa boca tem que ser “Soffar” de Deus trazendo à vida palavras proféticas de vitória em meio às crises.
CONCLUINDO: Deus usa quem está disponível para cumprir seus tempos proféticos sobre a terra. Em 2 Reis 7:3-20 Deus usou quatro leprosos para cumprir uma palavra dita pelo profeta Eliseu. Ele usa homens imperfeitos para cumprir seus decretos na terra, isso faz de nós matéria prima dos decretos proféticos. Fomos leprosos por causa do pecado, mas o sangue de Jesus Cristo nos purificou e limpou fazendo de nós trombetas proféticas em meio às crises.

O MILAGRE ESTÁ NA OBEDIÊNCIA REGADA COM FÉ


2 REIS 5:8-19

Há um texto no evangelho de João capítulo 9 que nos traz o milagre da cura do cego no tanque de Siloé. O que Jesus faz? Coloca lodo no olho do cego e pede-lhe que se lave Jesus queria ver se a fé daquele homem era acompanhada de obediência; se ele obedecesse receberia o milagre se não obedecesse continuaria cego.
O MILAGRE É UNIVERSAL, ESTÁ DISPONÍVEL A TODO AQUELE QUE CRÊ. Naamã era um general siro que constantemente fazia guerra a Israel, inclusive fazendo escravos, todavia o profeta realiza o milagre assim mesmo.
Deus não faz seus milagres para defender esta ou aquela posição teológica, mas simplesmente para glória de seu poderoso nome. O milagre é para todo aquele que crê.
Jesus nos certifica disso quando traz libertação para a filha da mulher siro-fenícia no evangelho de Marcos capítulo sete.
O MILAGRE DE DEUS SE VESTE DE SIMPLICIDADE. Naamã pensava em uma atuação grandiosa, teatral por parte do profeta e se decepcionou quando Eliseu apenas lhe manda um recado simples: “mergulhe sete vezes no rio Jordão”.
Nós seres humanos temos dificuldades em lidar com coisas simples, o tempo vai passando e vamos nos sofisticando, como Naamã, por causa das nossas lepras complicamos aquilo que deveria ser simples, condicionamos as bênçãos de Deus a tantos rituais que não tem nada a ver com sua Palavra, e nos decepcionamos porque não alcançamos os milagres que pedimos.
Em I Coríntios 1:26-29 o apóstolo diz que Deus usa as coisas simples para confundir as sofisticadas. Seja simples, não complique, não invente e receba seu milagre.
O MILAGRE DE DEUS É CONDICIONADO A OBEDIÊNCIA À SUA PALAVRA. Fé sem obediência é discurso vazio, é vento, é nada. O que o profeta pede ao general no texto acima traria o milagre, bastava obedecer. A argumentação dos assessores convence o general, eles argumentam que se o profeta tivesse pedido algo difícil ele faria quanto mais mergulhar sete vezes no rio Jordão. Depois de muito relutar e contra argumentar Naamã obedece e experimenta o milagre da cura.
Querido o teu milagre está depois da obediência.
Em Mateus 14:25ss Pedro pede a Jesus para caminhar sobre as águas e recebe o convite que obedece imediatamente e tem uma experiência extraordinária, mas nos lembramos apenas que ele afundou, não percebemos que a obediência lhe trouxe a experiência.ficamos como os demais discípulos no conforto do barco, não ousamos obedecer e perdemos o milagre de Deus em nossas vidas.
O MILAGRE DE DEUS PROVOCA RESPOSTAS. Quando Naamã experimenta o milagre da cura algo acontece no seu coração, aquele homem que até agora tinha servido a outros deuses tem uma experiência de conversão ao Deus de Israel. Ele pede uma carga de terra para o profeta, que agora, depois do milagre, o recebe, para que quando chegue ao seu país não se ajoelhe mais diante de outro deus a não ser ao Deus de Israel. A resposta de Naamã ao milagre é conversão.
A outra resposta do general foi a gratidão, tanto que queria presentear o profeta com muitos bens, só não o fez porque o profeta rejeitou para que Naamã não confundisse a ação de Deus com as práticas pagãs daquela época que previa pagar o trabalho dos sacerdotes pelo favor recebido. O profeta Eliseu deixa bem claro que essa não é uma prática saudável, Deus não vende milagres.

Saturday, September 08, 2007

GERANDO UMA CONSCIÊNCIA


TEXTO: Gen. 12:1-3
A mudança de mente de humana para divina através da conversão é uma das maiores obras de Deus. Paulo, o apóstolo, diz que se já fomos ressuscitados com Cristo devemos buscar as coisas que são de cima e não as que são da terra.
Como aquele que foi criado do “pó” pode começar a transicionar a sua consciência e pensar no céu?
Há um processo divino que muda a nossa mente. Deus é um Deus de processos; processos que geram princípios.
PRIMEIRO PROCESSO: SAÍDA. Gen. 12
A mente de Abraão abrigava uma consciência idólatra, nada mudaria se ele permanecesse no mesmo lugar, por isso a ordem: “sai da tua terra, e do meio de teus parentes”.
A “terra” traz em si a idéia do contexto cultural, e “parentela” fala do contexto emocional, familiar e religioso, tanto que o nome do pai de Abraão, Terá, era uma homenagem ao “deus” LUA.
Deus expulsa o homem do jardim do Éden, Gen. 3:23-24. Permanecendo o homem no Éden depois de pecar, não teria consciência de que o pecado traz conseqüência. Esse processo fez o homem aprender o princípio da conseqüência do pecado.
Em Êxodo 12:31-50 lemos que a consciência do judeu foi formada dentro da cultura egípcia, mas havia uma promessa de uma terra que manava leite e mel, só que para isso era necessário uma mudança de conceito, de mente.Essa mudança somente seria possível mediante o processo de saída, por essa razão Deus os tirou do Egito.
SEGUNDO PROCESSO: PROVAÇÕES. Ex. 14
Todo o deserto foi usado por Deus como um processo para arrancar a mente egípcia e estabelecer uma cultura e mentalidade que Deus queria para Israel.
Em Deuteronômio 8:2 Deus revela a Moisés e ao povo a razão de levá-los ao deserto. Eles deveriam conhecer mais o coração comprometido com o Egito e que precisavam de mudanças. Não havendo provação como saberemos o que vai dentro dele?
A primeira prova no mar foi um batismo no sobrenatural, as pragas afetaram os egípcios, mas o Mar Vermelho foi uma experiência pessoal para os judeus.
O mais difícil não foi arrancar o povo do Egito, mas o Egito do povo.
Gerar uma nova consciência fala de abrir mão de velhos hábitos.
TERCEIRO PROCESSO: EXPERIÊNCIA COM DEUS. Ex. 3
Assim como para Moisés o conhecimento de Deus veio através das experiências que lhe trouxeram a revelação de quem é Deus, assim também o povo precisava das experiências do deserto para saber quem Deus era.
A “sarça ardente” foi para Moisés uma revelação que lhe mudou a vida, sem esta experiência ficava na lembrança somente a frustração de ter tentado livrar um judeu e cometer assassinato. O ministério somente veio depois da experiência com Deus.
Sem experiências só herdamos frustrações e não transacionamos nossa mente. Não se relaciona com alguém que não se conhece, para nos relacionarmos com Deus precisamos conhecê-lo para que Ele inicie em nós os processos que gerarão princípios que nos dará uma consciência cristã.

Friday, August 17, 2007

O QUE JESUS ENSINA SOBRE MILAGRES


TEXTO: JOÃO 6:1-15


Em João 6:5 Jesus faz uma pergunta para Felipe fazendo com que ele perceba que há um problema a ser resolvido. Essa indagação visa sondar o coração dos discípulos com relação às dificuldades que acontecerão no dia a dia do ministério deles assim que Jesus voltar para junto de Deus. Como seria a avaliação deles? Para onde olhariam buscando soluções? Qual o nível de fé já alcançado por aqueles que estavam andando com Jesus?

A primeira coisa que Jesus nos apresenta é que a dificuldade nada mais é do que a possibilidade de um milagre. v.5,6. Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer? Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que estava para fazer.

Quando conhecemos um pouco mais de DEUS entendemos que ele permite a dificuldade para que cresçamos na Fé, pois no seu coração Ele já tem o milagre para aquela situação. Jesus mostra a Felipe que há de fato um problema pedindo soluções, no entanto a resposta já está no coração de Jesus. Veja bem Jesus já tem a solução para o seu problema, alegre-se porque “as dificuldades são apenas desculpas para Deus fazer milagres em nossas vidas “. Em I Reis 17:10 está uma história interessante, uma viúva sai apanhar gravetos para assar um bolo da última medida de trigo que está na sua despensa, ela espera fazer uma última refeição com seu filho e depois aguardar a morte pela fome, não havia mais condições de provisão para essa mulher. Poderia essa situação piorar mais? Acho que talvez alguns de nós já experimentamos isso, quando menos esperamos aquilo que está ruim piora. Há uma medida de farinha para um pequeno bolo, talvez nem dê para duas pessoas comerem e saciarem a fome a contento, mas quando a viúva está para fazer a refeição o profeta Elias aparece e lhe pede ajuda para comer; e agora, Já não era suficiente para dois, como repartir com três? É aí que está o segredo, na obediência. Aquela mulher acreditou na palavra do profeta e a intransponível dificuldade foi palco de um tremendo milagre de provisão que mereceu registro Bíblico.

E você? Está entendendo? Então não murmure mais, olhe para as dificuldades e veja nelas a semente de um grande milagre em sua vida.

A segunda coisa que Jesus apresenta é que as dificuldades têm por objetivo nos fazer olhar para Ele. v. 7-11 Respondeu-lhe Filipe: Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço.
Um de seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, informou a Jesus:
Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente?
Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se; pois havia naquele lugar muita relva. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam.

Há duas escolas de pensamentos aqui: a de Felipe que se propõe resolver as dificuldades olhando para as possibilidades físicas e naturais, (Respondeu-lhe Filipe: Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço.) e a de André que investe forças nas possibilidades diante das dificuldades, (Um de seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, informou a Jesus: Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente?).

Muitos de nós pensamos que podemos dar um jeitinho (brasileiro) na situação, mas não percebemos que tem situações que Deus quer nos ensinar Fé, e de nada adianta nossa maneira de tentar resolver o problema, quanto mais tentamos, mais enrolada fica a situação. Não estou tirando aqui a responsabilidade pessoal inerente ao ser humano, mas estou dizendo que tem situações que apesar dos nossos esforços elas não se resolvem. Ficamos iguais a Felipe, ele observa que mesmo que tivesse os recursos não se resolveria a situação. Se tivesse o dinheiro onde comprar pão?

Precisamos entender a lógica de André: “Senhor eu encontrei uma possibilidade, é pequena, mas eu a trouxe aqui para que o Senhor avalie”. Quando há problemas e as soluções aparentes não são viáveis, é o jeito de Jesus dizer: “Olha pra mim, eu posso resolver”. Somente olhamos pra Jesus quando não achamos mais o “fio da meada”, como se costuma dizer. Quando tudo falha somos convidados a levar a Ele as possibilidades da vida, mesmo que sejam pequenas, somos incitados a crer, mesmo que a nossa fé seja mínima, pois Ele já sabe o que fazer com o pouco que temos, (Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que estava para fazer.).

A terceira coisa que Jesus nos faz entender é que Ele faz o milagre, mas quem distribui é a igreja. v.10-11 Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se; pois havia naquele lugar muita relva. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam.

Eu olho para este texto e penso comigo mesmo, a relva verde hoje é a igreja, quando Jesus diz “façam pequenos grupos e assentem-se vocês serão servidos”, isso me faz entender que somos nós os guardadores dos milagres de Jesus, Ele diz: “Eu vos dou poder...” Marcos 16:15. Têm-se esse poder não é para glória própria, mas para o ministério que nos foi confiado. A tarefa de ir ao mundo todo levando as Boas Novas de salvação é tarefa nossa, e essa mensagem traz em seu bojo o milagre como conteúdo, o evangelho é pleno, é completo.

Os discípulos foram os distribuidores para todos os seguidores de Jesus, assim também nós hoje que recebemos do Senhor temos por investidura distribuir os milagres para aqueles que se aproximam e trazem consigo suas necessidades.

Há solução em Cristo e nós somos parte dessa solução.

A quarta coisa que Jesus nos revela é que aquele que distribui o milagre recebe a benção do cesto cheio. V 12-13. E, quando já estavam fartos, disse Jesus aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.
Assim, pois, o fizeram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que haviam comido.

Há uma benção para aqueles que ministram (servem) aos outros. Jesus manda que os discípulos recolham o que sobrou, e eles recolhem doze cestos cheios, cada um recolheu um cesto cheio. Creia meu irmão cada vez que você abre a porta de sua casa para servir ao Senhor Jesus, fazendo dela lugar de benção, Deus te faz receber a benção do “Cesto Cheio”. Se aqueles homens e mulheres que eram apenas seguidores de Jesus tiveram suas necessidades saciadas, quanto mais receberão aqueles que foram usados por Deus para distribuir o milagre. Com certeza Jesus disse que quem deixou pai, mãe, irmãos e bens receberão cem vezes mais nesta vida e na outra receberá a vida eterna.

Quando temos uma necessidade, a melhor coisa é não ficar olhando pra ela mas sim para Jesus e para o que Ele quer que eu faça através da minha vida em favor das outras pessoas que sequer conhecem a Ele. Quando eu me deixo usar para glória de Deus essa mesma glória é a minha solução.

CONCLUINDO: As minhas necessidades são supridas debaixo do sobrenatural de Deus, porque eu sou guardador das bênçãos divinas em favor da humanidade. Fomos escolhidos por Deus para sermos fonte de bênçãos. Toda dificuldade é na verdade o embrulho do milagre que Jesus quer fazer na sua vida. Creia, Jesus já sabe o que vai fazer com esse problema que você pensa não ter solução.

Monday, August 13, 2007

LEVANTANDO UMA GERAÇÃO DE VERDADEIROS ADORADORES


II Samuel 6: 11-23

I – O VERDADEIRO ADORADOR É AQUELE QUE RECONHECE A PRESENÇA DE DEUS E REAJE DIANTE DELA. I Sm. 6:12 Então, avisaram a Davi, dizendo: O SENHOR abençoou a casa de Obede-Edom e tudo quanto tem, por amor da arca de Deus; foi, pois, Davi e, com alegria, fez subir a arca de Deus da casa de Obede-Edom, à Cidade de Davi. Então, avisaram a Davi, dizendo: O SENHOR abençoou a casa de Obede-Edom e tudo quanto tem, por amor da arca de Deus; foi, pois, Davi e, com alegria, fez subir a arca de Deus da casa de Obede-Edom, à Cidade de Davi.

Israel estava sem a Arca de Deus e consequentemente sem a presença de Deus porque haviam perdido a Arca em uma batalha contra os Filisteus. Deus julga os Filisteus e faz com que a Arca de sua presença volte a Israel. A volta da presença de Deus é mais ação d’Ele do que de homens, Deus esperou que a medida de juízo se completasse entre os Filisteus antes de permitir a volta da Arca. Não foi a iniciativa humana, mas Deus é quem age nesse momento da vida de Israel, o juízo sobre os Filisteus liberou a Arca.

Quando Davi recebeu a notícia de que Obede-Edom estava sendo abençoado por ter aberto sua casa para que a presença de Deus se estabelecesse, imediatamente reconheceu que a presença da Arca era a própria presença de Deus. Tem pessoas vendo a presença de Deus passar em sua frente, mas não conseguem nem mesmo discernir esse fato em suas vidas, estão tão obtusos que perdem o tempo da visitação do Espírito. Davi não ficou só no reconhecimento, ele agiu logo, foi atrás da Arca para trazê-la para sua casa. Existem dois tipos de adoradores: os ativos e os contemplativos. Meu querido se coloque em movimento, faça alguma coisa, demonstre que pelo menos está vivo. Aja no nível da unção que Deus está revelando a você.

II – O VERDADEIRO ADORADOR RECONHECE QUE HÁ PRINCÍPIOS DIVINOS A SEREM CUMPRIDOS PARA QUE A BENÇÃO SE ESTABELEÇA SOBRE A SUA VIDA. I Sm. 6:13 Sucedeu que, quando os que levavam a arca do SENHOR tinham dado seis passos, sacrificava ele bois e carneiros cevados.

A adoração não é coisa humana, ela teve início no céu antes da criação do homem, portanto nós como seres humanos temos que aprender a adorar com os céus. Apocalipse cap. 4. Na primeira tentativa de trazer a Arca da presença de Deus Davi o fez à sua maneira, ele pensou que por ser rei, salmista e ungido por Samuel já sabia tudo e não consultou os princípios Bíblicos com os sacerdotes para saber como deveria ser feito, fez conforme o seu coração. A conseqüência foi morte. Toda vez que a adoração for carnal o resultado será morte. A adoração é resultado de um espírito nascido de novo. II Cor. 5:17

O princípio ensinado aqui é que há regras divinas para a adoração, não é de qualquer jeito, muito menos do meu jeito. Não é em um carro novo puxado por bois, a Arca deveria ser levada nos ombros dos sacerdotes.

Há um outro princípio revelado neste texto é que de seis em seis dias( semanalmente) deve-se parar tudo e se ter um tempo de adoração com sacrifícios agradáveis a Deus. Rm. 12:2. A adoração é um sacerdócio e não um modismo, I Sam. 6:14

No verso 14 Davi nos ensina que a adoração é atitude de sacerdotes, pois ele vestia uma estola sacerdotal. Quem é sacerdote adora com todas as suas forças e não se importa com aquilo que os outros vão dizer. I Sam. 6:16 e 20. Outro princípio é a alegria na adoração. Não deve ser algo forçado, manipulado. Tem que ser algo espontâneo, do coração, com alegria I Sam. 6:15

III – O VERDADEIRO ADORADOR ENTENDE QUE ELE É UMA PORTA DE BENÇÃOS SOBRE O POVO. I Sm. 6:18,19 Tendo Davi trazido holocaustos e ofertas pacíficas, abençoou o povo em nome do SENHOR dos Exércitos. E repartiu a todo o povo e a toda a multidão de Israel, tanto homens como mulheres, a cada um, um bolo de pão, um bom pedaço de carne e passas. Então, se retirou todo o povo, cada um para sua casa.

Todo adorador precisa entender que o seu estilo de vida afeta outras pessoas que estão envolvidas com ele, em maior ou menor grau. Oséias 4:9 diz como é o sacerdote assim será o povo, somos a medida das demais pessoas quando adoramos.

Davi entendeu que não poderia deixar que Obede-Edom fosse à porta, ele como rei, profeta e sacerdote é que seria a porta de entrada da benção em Jerusalém e na nação, por isso ele sempre ia à frente na adoração. Quer ser benção? Seja o primeiro a manifestar uma atitude de adoração em qualquer culto a Deus, não importa onde você estiver. Todo adorador é uma porta de benção e de juízo, porta de benção para todos os que adoram, mas porta de juízo para aquele que fica escondido em sua casa, e que além de não adorar a Deus critica quem o adora. I Sam. 6:20-23.

O juízo sobre quem não adora é esterilidade, como sobre Mical, esposa de Davi. Nem mesmo o fato de ser casada com o homem mais abençoado de Israel livrou Mical do juízo de Deus por não ser adoradora e ainda por cima ser pronunciadora de críticas sobre quem adora. Por outro lado, Davi se tornou porta de benção na nação, simbolicamente ele distribui pão, carne e passas profetizando provisão na vida de seu povo. A prosperidade é conseqüência na vida de um adorador, veja o que aconteceu na vida de Obede-Edom, apenas três meses que ele ficou com a Arca da presença de Deus foi abençoado em tudo.

CONCLUSÃO:

A adoração faz de você um sacerdote da benção e da prosperidade, você é uma porta. Você é quem decide o seu comportamento. Você é quem decide entre bênçãos e maldições. Você é quem escolhe agir como Mical e perder a benção ou como Davi e ser fonte de benção para você e para o seu povo.

FOGO ESTRANHO


TEXTO: Levíticos 10:1-11

A manifestação de Deus é conseqüência de duas coisas:

  1. adoração
  2. pecado

Todas as vezes que Deus se manifesta essas duas motivações ficam evidentes, mas a verdade Bíblica é que a manifestação de Deus também ocasiona dois eventos espirituais:

  1. Deus se manifesta para abençoar, quando há adoração;
  2. Deus se manifesta para julgar, quando há pecado.

Quando lemos a Bíblia vemos isso, neste texto em particular a manifestação de Deus executa juízo na vida de dois sacerdotes réprobos Nadabe e Abiu. Quando Adão pecou , Deus se manifestou exercendo juízo no Éden, muito embora tenha tido um relacionamento de benção com eles enquanto obedeciam a diretriz divina. O pecado ocasiona juízo.

Muitos clamam pela manifestação da presença de Deus, todavia não se aperceberam ainda que Deus é um fogo consumidor, e esse fogo de juízo é acionado quando quebramos princípios eternos. Os filhos de Arão foram consagrados ao ministério, mas não estavam agindo à altura deste ministério.

É “fogo estranho” quando não temos consciência do nível de santidade e de comportamento exigido pelo sacerdócio que nos foi confiado. Nadabe e Abiu aproximaran-se com o incenso e o fogo, como era para ser feito, o diferencial é que estavam cheios de vinho, Lev. 10:9, e sem autorização, Lev. 10:1.

Quando somos chamados por Deus deixamos de ser pessoas comuns e nos tornamos pessoas com uma missão, portanto não se pode ter mais o mesmo comportamento anterior, algo foi mudado, acrescentado em nossa vida. Nadabe e Abiu eram filhos de sacerdote, chamados por Deus, estavam no lugar sagrado, moravam nos lugares sagrados, estavam vestidos com as roupas sagradas, mas não tinham consciência de quem eram “sagrados”. A conscientização de nosso ministério fica evidenciado pelo nosso comportamento. Não podemos agir como “profissionais da fé”, i.e., ter comportamento de sacerdote apenas na igreja e/ou célula, e depois viver como se não tivéssemos mais responsabilidades com a continuação de nosso testemunho fora do lugar sagrado.Quando agimos assim atraímos a manifestação do juízo de Deus.

É “fogo estranho” quando fazemos tudo à nossa maneira e esquecemos que Deus é um Deus de princípios. II Sam.6 nos relata a história de Davi, que embora tendo boas intenções, conduziu a “Arca de Deus” de maneira errada e causou uma morte no meio de Israel, houve morte porque houve quebra de princípios. Jesus Cristo em sua conversa com a mulher samaritana revela a maneira de Deus quanto a adoração. Ele revela o lugar e a forma da verdadeira adoração, “em espírito e em verdade”. A adoração é espiritual (em espírito), muito embora tenhamos manifestações físicas e emocionais, ela é estritamente espiritual. Não são só manifestações externas, mas é dentro do coração do homem que Deus olha, I Sam. 16:7. “em verdade” revela a forma da adoração, verdade é a Palavra de Deus, “e conhecereis a verdade e ela vos libertará”. O jeito de Deus, como Ele gosta das coisa, está revelado em sua Palavra; a melhor maneira de se fazer as coisas não é a minha, mas a de Deus.

É “fogo estranho” quando ministramos ao Senhor sem discernirmos o nosso ministério. O sacerdócio, a adoração é coisa do céu, as regras são do céu, o professor é do céu (Espírito Santo), a unção vem do céu. Não se pode ter um sacerdócio espiritual operando-se na força do braço, Zac. 4:6.

Quando há adoração correta, fogo verdadeiro, a presença de Deus se manifesta, não para julgar, mas para abençoar. A diferença entre Nadabe, Abiu e Elias é que o profeta atraiu o fogo que produz avivamento, conversão, mudança, enquanto que os filhos de Arão atraíram o fogo do juízo.

Sejamos conscientes do nosso sacerdócio, tenhamos um comportamento a altura do ministério que abraçamos e iremos atrair o fogo que produz avivamento em nossos dias.

Wednesday, August 08, 2007

ADORADORES QUE OPERAM NO MUNDO ESPIRITUAL


TEXTO: I Samuel 16:1-13

Somos escolhidos por Deus dentro de um propósito, mas a nossa permanência na benção depende de nossas atitudes e comportamentos diante do mundo espiritual.
Saul não entendeu esse princípio e errou quando quis fazer o que não era de sua competência fazer, agiu de maneira leviana diante dos princípios estabelecidos por Deus.
Davi foi o mais completo adorador, não que fosse sem erros, mas tinha a sensibilidade para entender e operar no mundo espiritual. Se vamos falar de uma geração de adoradores para esse último tempo da igreja, observemos o perfil de Davi e aprendamos com a Palavra de Deus.

I – A UNÇÃO DIFERENCIA E CAPACITA AQUELE QUE É ESCOLHIDO PARA SER ADORADOR. V.13

· Deus afirma a Samuel que a unção independe de beleza e capacidades humanas. V.7

· A unção quebra o jugo. Isa.10:27

· Desde o momento em que foi ungido Davi deixou de ser um simples trabalhador no campo. A unção diferencia quem é tocado por ela.

· No N.T. a unção de Deus é o enchimento do Espírito Santo. Em Atos 2 Deus cumpre a profecia de Joel 2:28 e a unção desce sobre os discípulos que ficaram no cenáculo.

· Todo adorador deve ser cheio da plenitude do Espírito. Romanos capítulo 8 diz que todo aquele que vive pelo Espírito tem a vida de Deus nele.

· I Cor. 12 nos estimula a ser cheios do Espírito buscando os dons espirituais.

· Um adorador tem que aprender a linguagem do Espírito, porque adoração é coisa do céu, a terra não pode ensinar os segredos do céu.

· A Bíblia diz que quem fala em línguas estranhas fala com Deus e edifica-se a si mesmo. I Cor. 14:1,2

· Há uma edificação pessoal quando falamos em línguas estranhas. I Cor. 14:4

· A boca fala do que está cheio o coração, quem ora em línguas está transbordando do Espírito Santo que há nele.

II - TODO ADORADOR TEM DISCERNIMENTO SOBRE BATALHA ESPIRITUAL. I Sm.17

· O verdadeiro adorador é um guerreiro, ele não tem medo do diabo.

· Davi era poeta e guerreiro, parece um paradoxo, mas não é, a força do adorador está no Deus que ele adora.

· Davi teve o discernimento que os soldados não tiveram do ambiente de batalha.I Sam.17

· Davi fez uma leitura espiritual daquele ambiente de guerra que nem mesmo o rei Saul havia feito. Precisamos aprender a fazer leituras espirituais dos ambientes que estamos. Há muita coisa acontecendo que pensamos ser naturais que na verdade são espirituais, na nossa vida, casa, trabalho e igreja.

· O profeta Eliseu chegou a orar para que os olhos espirituais de Geazi fossem abertos para que ele visse a realidade do mundo espiritual. II Reis 6:17

· Um dos problemas da igreja de hoje é que tem muitos crentes sem discernimento de batalha espiritual, então ficam sofrendo coisas espirituais como se fossem coisas comuns e não reagem a isso.

· Davi percebeu que a batalha espiritual estava sendo travada em dois níveis: 1) nível externo( representado por Golias); 2) nível interno (representado pela perseguição de Saul)

· O verdadeiro adorador tem discernimento que suas armas são poderosas para destruição de fortalezas. I Cor. 10:4.

· O verdadeiro adorador parte para a batalha consciente de duas verdades: 1) não guerreia confiado nas suas forças, mas na força de Deus; 2) tem certeza da vitória antes mesmo de começar a lutar, isto é fé.

CONCLUSÃO:

Não batalhamos na força do braço, mas no poder de Deus. Precisamos redescobrir que as lutas espirituais somente se vencem sendo cheios do Espírito Santo.

Paulo nos recomenda ser cheios do Espírito se quisermos uma vida de vitória, buscai as coisas que são de cima, diz ele. Col. 3