Tuesday, December 25, 2007

FELIZ ANO NOVO


A sensação do dever cumprido e a expectativa do que virá se alternam no nosso coração. O muito que a força da juventude conquistou poderá ser consolidado e ampliado pela maturidade que a experiência traz, e o que é experiência senão uma sucessão de erros e acertos.
Olhar para o que passou só é bom se utilizarmos a história para contabilizar os acertos e aprender com os erros; devemos apenas ter a humildade ao olharmos as vitórias para não pecarmos, e graça ao avaliarmos os fracassos, para não sermos exageradamente duros conosco mesmos, pois isso desestimularia nossa fé.
É importante neste final de ano que sejamos equilibrados e realistas sem perder a capacidade de sonhar coisas novas, pois que é o homem, senão resultado de seus sonhos e aspirações .
Que Deus lhes dê o melhor “final de ano” da história, são os votos de:

Pr. Antonio & família

FILHO LEGÍTIMO


Gên. 16:1-4
Gên. 21:1-7

Em Gênesis 15 Deus faz promessa a Abraão, dentre essas está a promessa de um filho e de uma descendência tão poderosa que foi comparada às estrelas dos céus e as areias do mar.
As impossibilidades sempre assaltam a fé, que é o elemento essencial para que as promessas se cumpram. Foi isso que aconteceu com Abraão e Sara, a derrota de Deus, segundo eles minou a fé, por essa razão Sara tenta ajudar Deus no cumprimento da sua promessa, mas a verdade é que, toda vez que o ser humano abre mão da fé e tenta ajudar Deus acaba em tragédia; foi assim com a arca, UZÁ tentou ajudar para a arca não cair da carroça, e acabou morrendo por causa disso.
Deus não precisa da nossa ajuda, somente da nossa fé.
Sara oferece Hagar a Abraão e deseja ter um filho, mesmo que seja ilegítimo; todavia a promessa de Deus diz a respeito a um herdeiro legítimo.
Olhando para esta história bíblica vemos algumas coisas interessantes:
1. O filho legítimo é filho da promessa, enquanto que o outro é filho da escrava.
a) ser filho da escrava significa ter uma vida servil, não ter direitos, viver de sombra e não de prioridades.
b) ser filho da promessa implica em dizer que não somos um acidente, um acaso, Deus nos pensou, fomos planejados pra fazer parte da história e ser inserido nela no momento certo.
2. Ser filho legítimo é poder morar em casa enquanto outro cresce no deserto.
a) crescer no deserto fala de uma vida de privações, de poucos recursos, de sofrimentos, crise e faltas, é o que o deserto oferece.
b) enquanto que o filho legítimo cresce no conforto e companhia dos pais tendo a disposição os recursos ilimitados do pai. Tudo quanto o pai tem é do filho legítimo.
3. Ser filho legítimo é ser herdeiro, enquanto o outro vira flecheiro.
a) ser flecheiro fala daquele que se parece com irmão enquanto na verdade é inimigo; ter inveja do sucesso do outro. Ser flecheiro fala de que sempre tenho um argumento a respeito do meu semelhante. Ser flecheiro fala de sempre achar defeito no sucesso do outro.
b) ser herdeiro é a benção do filho legítimo. Ser herdeiro é ter as riquezas do pai; é poder abençoar todos quanto estiverem por perto por causa da abundância que sobrevier.

CONCLUSÃO: Não queira apressar Deus o que resulta disso são filhos bastardos que só atrapalham quando a promessa chega. A promessa é natural para o filho legítimo, faz parte dele.

VOCÊ É FILHO LEGÍTIMO?

Thursday, December 13, 2007

APRENDENDO RELACIONAMENTO COM A FAMÍLIA DO FILHO PRÓDIGO


TEXTO: Lucas 15:1-32


O texto começa abruptamente dizendo que um homem tinha dois filhos e sem mais nem menos um deles pede a herança e abandona a família, que situação!!!! É importante salientar aqui que esta história não começou assim, aqui tem uma mãe, com certeza, até porque há dois filhos, impossível ter filhos se não existir uma mãe, é óbvio. Mas por alguma razão a figura da mãe é deixada de lado para salientar o relacionamento dos filhos com o pai. É verdade também que algum tempo já havia passado os filhos já não eram mais crianças, cresceram, começaram a ter opiniões próprias, e isso por si só já começou a desenhar novos rumos para cada um dos filhos. Quando foi que um deles começou a alimentar a idéia de viver novas aventuras, conhecer o mundo lá fora, bem não se sabe ao certo, o que temos de informação é que um dos filhos decide deixar o conforto e a segurança da casa do pai e se aventurar vida afora gastando a herança que seu pai lhe havia dado enquanto que o outro opta por ficar em casa com o pai. Enfim esse é o pano de fundo para as lições que precisamos aprender aqui.
E a primeira lição aqui é que “O TEMPO REVELA PROBLEMAS”, veja bem ele não é gerador de problemas, tampouco facilitador de problemas, ele só permite que os problemas que estão ocultos apareçam.
Os problemas ficam evidenciados pelo tempo e o desgaste do relacionamento é um deles, porque é impossível que pessoas convivendo juntas de uma maneira tão próxima não sofram desgaste. Podemos ignorar isso ou podemos admitir que isso seja um fato. Em admitir o fato de que todo relacionamento sofre desgaste já é um princípio para se solucionar esse problema, até porque se eu sei que algo vai sofrer desgaste eu posso buscar elementos que me ajudem a minimizar ou até mesmo evitar o desgaste que ainda está por vir. O pai do filho pródigo não previu esse desgaste, todavia agiu bem em não aumentar o desgaste questionando em demasia o filho que decidiu ir embora, afinal a decisão já fora tomada. O segundo problema que o tempo trata de revelar nessa história é que duas pessoas jamais vão pensar da mesma forma ou ter atitudes idênticas. Cada um dos filhos reagiu ao crescimento físico e emocional de maneira diferente, um resolveu que queria conhecer e experimentar o mundo lá fora independentemente das conseqüências, o outro simplesmente decidiu ficar em casa ajudando o pai, qual foi a melhor escolha? A escolha não é tudo, mas a motivação da escolha sim, você verá adiante que tanto o filho pródigo como seu irmão tinham problemas de relacionamento entre si e com o pai.
A segunda lição mostrada nesta história é que “OS PROBLEMAS TRAZEM NECESSIDADES QUE PRECISAM SER RESOLVIDAS”. A aventura do filho pródigo não foi muito bem sucedida, logo os problemas começaram a aparecer na sua vida. Primeiro ele descobriu que dinheiro, por mais que se tenha muito, se não souber administrá-lo, um dia acaba e quando acaba, os amigos que o dinheiro comprou desaparecem, pior, alguns se transformam em inimigos. Outra coisa que o filho pródigo aprende, e da pior maneira, é que relacionamentos superficiais não são provisões emocionais seguras para tempos de adversidades. As pessoas não reagem da mesma forma que sua família diante de seus erros, os relacionamentos superficiais não tem a maturidade necessária para suportar erros e tropeços tão comuns ao ser humano. A necessidade de segurança emocional e física começa a aparecer diante da escassez de recursos do filho pródigo, ele começa a perceber que cometeu um erro ao decidir sair de casa, na sua avaliação, agora mais madura, é de que os empregados de seu pai tinham uma vida mais digna que a dele. A sua avaliação está correta, mas então o que fazer? Então vamos para a terceira lição neste texto:
A lição é a seguinte: “ATITUDES TRAZEM SOLUÇÕES”. De nada adianta ficar pensando nas soluções se não for para tomar uma atitude logo em seguida. O filho pródigo pensa, deduz, mas age logo adiante. Uma das coisas boas nesse moço é que diferentemente de seu irmão, ele age. Foi rápido para tomar uma atitude errada, mas ao reconhecer que errou, foi mais rápido ainda em agir para resolver a questão do relacionamento rompido, porque entendeu que suas necessidades foram conseqüências da quebra de seu relacionamento com seu pai, ele diz: “irei ter com meu pai...” ele sabe onde foi que errou, tem consciência do erro, entende que suas necessidades não são o foco do problema, senão só conseqüências. Ele entende que se resolver o relacionamento com seu pai inevitavelmente resolverá sua necessidade. O filho pródigo aprende uma lição que deveríamos aprender sem passar pelo que ele passou, a lição é que relacionamentos rompidos geram necessidades que o tempo revela, mas não cura. A cura está na atitude, mas as vezes somos como o irmão do filho pródigo, que de bonzinho não tinha nada, apenas era muito covarde para dizer ao pai o que estava pensando, era um moço sem atitudes. Por muito tempo o irmão do filho pródigo ficou desejando fazer festas com os amigos, assim como o pródigo fez, de maneira errada é claro, mas fez, todavia diz o texto que ele argúi com seu pai dizendo: “... não me deste nem um cabrito para eu celebrar com meus amigos..” A falta de atitude deste moço impressiona, vivendo com o pai, sendo querido pelo pai, e na ausência do irmão sua posição diante do pai subiu tremendamente, todavia não tem coragem de ter uma atitude de pedir uma coisa que era sua. Espera um momento de intensa emoção contra seu irmão para se encher de coragem e reclamar, e veja bem até para ter a atitude de reclamar teve que o pai ir conversar com ele primeiro, senão nem isso ele faria. O pecado do irmão do filho pródigo é o mesmo, tinham um problema de relacionamento com o pai, a diferença está em que o filho pródigo falou do problema e tomou uma atitude, mas seu irmão guardou o problema no coração até a volta de seu irmão. Tanto tempo na casa do pai sem resolver um relacionamento.
Concluo dizendo que o que o filho pródigo fez está errado, mas é melhor tentar, errar, avaliar e concertar do que não fazer nada por medo de errar. E preferível ter as motivações do filho pródigo do que as emoções do filho que ficou em casa, porque esse nem mesmo a Bíblia diz que ele tenha resolvido o seu problema com seu pai. Meu amado é melhor agir e errar, na tentativa de acertar, do que ficar confortavelmente escondendo as intenções do coração para nunca errar. Tome uma atitude hoje com relação aos seus relacionamentos rompidos e faça alguma coisa a respeito em nome de Jesus.

Friday, December 07, 2007

FASES DA VIDA CRISTÃ


Salmo 23:1 “O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará”.
Este texto fala da primeira fase na vida cristã que é exatamente a mudança de Reino, Davi está dizendo que sua opção de pastorado é Deus, ele já fez sua escolha. Na primeira fase da vida cristã somos convencidos pelo Espírito Santo à salvação, somos tirados do império das trevas e colocados no reino de Jesus, o apóstolo Paulo diz isso em Colossensses 1:13. Não temos um Senhor que apenas exige como o antigo senhor de nossas vidas, mas um Senhor que acima de tudo é pastor, tem o cuidado como sua principal afirmação de pastorado. Davi conhecia muito a respeito do pastorado, pois vivia cuidando das ovelhas de seu pai, por isso quando afirma que Deus é seu pastor sabe muito bem o que está afirmando.
A segunda fase da vida cristã tem como ponto forte o cuidado de Deus por nós, no Salmo 23:2, 3 diz: “Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.” Os primeiros tempos da vida cristã deus exagera nos cuidados, exatamente como uma mãe faz com filhos recém-nascido, cuida de todos os detalhes. Deus sabe que nosso antigo senhor não cuidava de fato, mas nos explorava, e a falta, a miséria era uma constante em nossas vidas, por isso ele sabe o medo que temos do amanhã, bem sabemos que não devemos temer o amanhã, mas como crianças só sentimos segurança diante das promessas do pai. Deus está dizendo neste salmo que além da provisão, ele nos fará dormir em cima da provisão para termos certeza que não faltará amanhã. Repousar é descansar, dormir e Deus está dizendo que vamos dormir em cima das nossas provisões. O refrigério de Deus vem pela sua vida derramada em nós através de seus princípios revelados pelos quais andamos guiados pelo Espírito Santo, porque não sabemos como fazer essa caminhada de justiça.
A terceira fase da vida cristã diz respeito à maturidade espiritual, que vem quando a nossa fé é provada, e diz o Salmo 23:4 “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.” A nossa fé inexiste se não for provada, Deus sonda o investimento que fez em nós e o acrescenta através das provas. O vale de trevas traz o entendimento que às vezes não conseguimos enxergar nada á frente, todavia temos que continuar a caminhada, porque pela fé devemos ter a certeza de que “Ele está comigo”, a sua disciplina (vara) e o seu cuidado (cajado) sempre nos acompanham. Caminhar tendo somente as promessas de Deus como bússola traz maturidade á nossa fé.
A quarta fase da nossa vida cristã está contida no Salmo 23:5 que diz: “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda.” Deus tem uma benção exagerada, que a maioria ainda não recebeu porque ela só é dada depois da dura prova da fé. Deus só te dá aquele algo a mais quando você passa a prova e vence, é isso que o salmista está dizendo. Mesa preparada na frente do inimigo só pode significar uma coisa: o diabo terá que assistir a nossa vitória porque não desistiremos das nossas promessas, mas as conquistaremos pela fé. Davi ainda fala de unção espiritual e alegria material, porque este é o simbolismo do óleo e do vinho. Para Deus não é suficiente só cuidar de nós, ele quer fazer com que a benção e a vitória sejam abundantes.
A quinta fase fala da certeza de se ter conquistado a maturidade para habitar na casa do Senhor pela eternidade. Salmo 23:6: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre.” A maturidade cristã sem dúvida é o alvo a ser conquistado, o apóstolo Paulo fala que quando era menino tinha hábitos de menino, mas quando chegou a fase adulta abandonou a meninice, 1 Coríntios 13:11: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”. É isso que Deus espera de nós, que prossigamos para o alvo, a soberana vocação de Deus. Uma vida de bondade e misericórdia com certeza é característico de uma vida madura aos pés do Senhor. Que Deus possa abençoar a todos.