Monday, April 09, 2007

CELEBRANDO A PÁSCOA BÍBLICA


Ap. René Terranova
www.mir12.com.br

Os povos pagãos tinham o costume de representar cada deus por um animal. Se você for ao Egito para um conhecimento histórico, verá que os deuses originários da Babilônia exercem influência na Grécia, na Síria e em Roma. São os mesmos deuses, mudam apenas o nome, mas a função é a mesma. Esses deuses eram representados por um animal como o boi, o cachorro, o pato, o gato e o coelho.

O coelho é uma figura originária da Babilônia e representava a deusa da fertilidade. Essa deusa aparece com outro nome na Síria e em Roma, mas a função é a mesma, e a influência é originária na Babilônia. Essa deusa é representada por um coelho, o qual tem significado de fertilidade, e exige um ovo no seu altar para depois ser levado para casa. Um culto pagão. O Senhor diz: 'os que comem do altar, são participantes dele' (I Coríntios 10:18).

Livros seculares, como a Enciclopédia Barsa, trazem o assunto de como o paganismo está inserido na Páscoa, embora seja uma Festa Bíblica. A Bíblia declara que a Páscoa é uma festa do Senhor. Porém, uma influência de origem totalmente pervertida, quis inserir no que é sagrado, um ritual profano.

Hoje, secularmente, o coelho e o ovo são os sinais da páscoa, mas eu quero protestar que esta não é a Páscoa bíblica. O Cordeiro não pode ser substituído por um coelho, o qual, inclusive, é discriminado na Bíblia como um animal imundo, que não pode ser comido.

O ovo nem sequer é comentado na Bíblia. A história mostra que o ovo era usado como oferenda aos deuses e levado para casa como sinal de aliança para que a fertilidade e a influência dos deuses estivessem naquela casa.

No século XVIII, a Igreja Católica Apostólica Romana resolveu consagrar o ovo como símbolo da páscoa. Em um culto, os ovos eram benzidos e levados para casa, pelos fiéis, como sinal da fertilidade e da reprodução da vida, como se fora um ritual bíblico ou cristão.

Toda a origem desse ritual, no entanto, estava presa a um ritual aos deuses babilônicos e aos cultos pagãos. Roma inseriu isto na ordem do culto, porque algumas comunidades pagãs estavam participando das comunidades católicas e, para haver uma conciliação, eles trouxeram o ovo, consagrando-o como um sinal e símbolo da Páscoa.

Hoje algumas Igrejas Evangélicas adotaram esses rituais sem questionar sua fonte. Isto é um perigo para a Igreja porque o sinal é de consagração a falsos deuses. Você não pode negar que todo esse ritual é babilônico porque a própria história secular mostra essa realidade.

Mas, preciso fazer-lhe algumas perguntas, e será necessário que você as responda com muita sinceridade. Suponhamos que você vá a uma festa e lá soubesse que os elementos ali oferecidos estavam consagrados a demônios. Você os comeria? Mas, se você tivesse apenas uma impressão, não tivesse certeza que aquilo que está na mesa é consagrado a demônios, você comeria assim mesmo?

Se você estivesse hoje comendo algo que gosta muito e alguém lhe confirmasse que este produto é consagrado a demônios, você comeria? Sim ou não? Se você sabe que algo é consagrado a demônios sua função é repudiar, porque se você comer estará tendo uma postura anti-bíblica. A Bíblia condena, porque é como se estivesse fazendo parte do mesmo altar.

Em I Coríntios 10:14-22, o Senhor chama a Igreja para uma postura de não se contaminar com altares diferentes, porque aquele que come do altar que é levantado a deuses estranhos participa da fé e da natureza daquele altar que comeu.

Vamos supor que Deus nos revele hoje que estamos comendo algo que é consagrado a um demônio. O que fazer? Rejeitar, para que Deus não leve em conta o tempo da ignorância a fim de não ficarmos nos acusando.

Nestes últimos tempos, Deus tem-nos chamado debaixo de um decreto que diz: Sai do meio deles, povo meu! "Sai do meio da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei." (Gênesis 12:1). Saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis em nada imundo e eu vos receberei." (II Coríntios 6:17-18). "Ouvi outra voz do céu a dizer: Sai dela povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas maldições." (Apocalipse 18:4).

Em 1928, as indústrias começaram a trabalhar e produzir os ovos de Páscoa em chocolate. Hoje, em qualquer parte do mundo que você vá, na época da Páscoa, encontra nas lojas o altar levantado e uma promoção aos deuses pagãos representados pelo coelho e pelo símbolo encontrado no altar.

As pessoas não participam desse ritual conscientemente, mas o fazem porque receberam um ensino errado. Ninguém come um ovo de Páscoa, porque quer participar de um ritual pagão, ninguém faz isto para agredir ao Senhor, todos estamos caminhando conscientizados de que estamos no percurso certo. Mas, glória a Deus que a Igreja de Jesus tem recebido o ensino da Palavra e tem tomado posições. Não vamos nos contaminar com altares estranhos.

Você pode dizer: eu não estou participando de altar algum! Se você observar hoje, todo contexto está voltado para uma festa paganizada, trazendo os sinais da consagração para dentro das casas. O problema não está no que estamos vendo agora, não está no chocolate em si, o problema é a procedência.

A fonte é contaminada, logo não interessa em que lugar do percurso estamos bebendo da água, a contaminação é a mesma. Se você observar por este lado, entenderá que nós estamos contaminados se estamos comendo de um altar consagrado a deuses pagãos.

Na Palavra revelada em I Coríntios 10:14-22, o Senhor chama a Igreja para uma postura de não se contaminar com altares diferentes, porque aquele que come do altar que é levantado a deuses estranhos participa da fé e da natureza daquele altar que comeu.

Deus nos ordena a fugirmos do paganismo. Por que Deus nos diz para fugir do paganismo? Porque o paganismo é sedutor. As pessoas têm facilidade de se inclinar a ele. Mas eu quero dizer que a luz da revelação está bradando hoje para cada um de nós: saia do meio deles. A mentira que estava sobre nós precisa ser anulada, porque a pessoa inteligente não vive debaixo de mentira.

Você não deve jamais, depois de conscientizado, participar de altares consagrados a deuses estranhos, a deuses que são originários da Babilônia, que foram consagrados, legalizados por Roma e liberados para todas as nações a fim de que essas comessem de altar consagrado a deuses pagãos.

Dentro da nossa cultura social atual, vemos altares levantados em quase todos estabelecimentos comerciais, altares esses que nada têm a ver com a Páscoa do Senhor Jesus, que não estão relacionados com aquilo que é genuinamente bíblico. A Bíblia nunca ordenou que coelho ou ovo representassem a Páscoa, embora existam explicações dizendo ser estes dois símbolos, sinais de uma nova vida.

Abraão de Almeida nos declara que isso é uma mistura visível da mitologia pagã com a simbologia cristã. Infelizmente as Igrejas Evangélicas estão vivendo numa mitologia pagã e precisam romper tanto com o paganismo como com as influências de Roma.

A Páscoa é uma oportunidade de Deus para uma profunda celebração, porque se tem o luto da morte de Cristo, tem maior a alegria da ressurreição dentre os mortos; pode ter o choro da cruz e a dor profunda do sepultamento, mas também há a alegria do Espírito Santo, pois Deus enviou Seu Espírito sobre Jesus de Nazaré, dando vida ao seu corpo físico. É oportunidade de Deus para celebrarmos. O nosso Cristo vive!!