Monday, November 27, 2006

A PROMESSA SÓ SE EFETIVA NA ALIANÇA

GÊNESIS 28:10-22 Toda promessa de benção é divina, não há na esfera humana qualquer promessa que acalente o coração e traga vitória para o homem. Nesta história de Jacó a única promessa que ele recebe de seu irmão é de morte, “... Passou Esaú a odiar a Jacó por causa da bênção, com que seu pai o tinha abençoado; e disse consigo: Vêm próximos os dias de luto por meu pai; então, matarei a Jacó, meu irmão.” Gen.27:41. A caminhada de Jacó foi na verdade uma fuga de um problema no seu passado, na maioria das vezes os nossos problemas são saldo de um passado não resolvido. Nessa jornada chega um momento que Jacó, cansado, deita e tem a terra por colchão e as estrelas por cobertor e faz de uma pedra o seu travesseiro. A pedra que Jacó usou como travesseiro é simbólica de Jesus Cristo, porque a Bíblia diz no N.T. que Ele é a pedra angular, que os edificadores rejeitaram , mas que foi eleita como a principal, I Pedro 2:7; podemos passar o deserto que for, mas se Jesus for a pedra sobre a qual descansamos tudo muda na nossa história. Descansar sobre a pedra é descansar sobre Jesus, enquanto Jacó descansou sobre a pedra, que simbolizava Jesus, os céus se abriram; os céus só se abrem no meio da luta quando eu descanso em Jesus. Quando os céus se abriram para Jacó aconteceram duas coisas imediatas: 1) Foi estabelecida uma comunhão com o mundo espiritual, Gen. 28:12. Quando o texto fala de uma escada, fala de acesso, e quando apresenta anjos subindo e descendo fala de mundo espiritual; 2) Foi feita uma promessa, Gen. 28:13-15. Deus transforma em benção pessoal uma promessa feita a Abraão e Isaque. A resposta de Jacó a visão que Deus deu a ele foi uma aliança feita naquele lugar tendo a pedra como testemunha, não perca de vista que a pedra é Jesus. Depois da aliança Jacó chegou a Harã e encontrou um poço de águas, poço fala de solução das necessidades acumuladas durante a jornada; o pó da estrada fica apegado ao pé do viajante, a sede é conseqüência de se andar no deserto, para ambas as necessidades o poço é a resposta, mas só há poço se houver aliança com Deus, não haverá soluções para os problemas da caminhada se eu não estabelecer uma aliança com o meu Deus. A Aliança de Jacó não foi estabelecida com coisas virtuais ou etéreas, mas palpáveis, Jacó fala que será fiel a Deus em toda a sua vida, e isso é algo prático, não religioso e imaterial. Toda aliança tem que ter bases Bíblicas e práticas. O meu deserto só acaba quando eu entro em aliança com Deus. Deixe Deus falar contigo hoje. Na jornada que você está fazendo são necessárias as mesmas experiências e reações às manifestações de Deus. Se o céu tem sido tua única coberta e o deserto lugar de tua caminhada, lembre-se “o teu descanso é a Pedra, Jesus”, durma sobre ela, descanse nela, porque se tiver deserto sempre haverá uma pedra para você descansar, essa pedra é Jesus, se não faltar Jesus em tua vida, o resto é acessório. Você pode viver sem muitas coisas nesta vida, só não pode viver sem Jesus. Jesus Cristo é a pedra, o sonho, a aliança e o poço que traz soluções para tua história.

Thursday, November 23, 2006

ATITUDES QUE NOS TIRAM DA INÉRCIA E NOS COLOCAM NAS PROMESSAS

TEXTO: Josué 1:1-9 O que foi necessário para Moisés sair com o povo do Egito não é o mesmo para Josué entrar na terra prometida. A morte de Moisés deixa várias situações para serem administradas por Josué e o os príncipes de Israel, o que fazer? A jornada ainda não havia acabado o povo fica paralisado, sem líder o povo para; não havia um corpo físico pra enterrar, mas Moisés era uma realidade na mente das pessoas, com certeza todos estavam considerando o que poderia ser feito dali para frente, quem iria liderar? Josué havia recebido a incumbência de colocar o povo na terra prometida, mas estava fragilizado diante da morte do líder, sem atitudes até aquele momento. Tem situações que nos paralisam na vida, e diante delas seremos forçados a agir, ficaremos prostrados lamentando a situação ou tomaremos uma atitude que nos leve a tomar posse daquilo que ainda é promessa. Atitude faz promessa virar fato. 1 – LEVANTA-TE (dispõe-te) v.2ª Josué estava prostrado porque seu líder havia morrido, e as esperanças de conquistas também. Josué não se sentia capacitado mesmo Moisés tendo passado para ele a responsabilidade de por o povo na terra prometida. Levantar-se não é apenas ficar em pé, mas dispor-se como líder em uma situação de conquista diante de um território. Levantar-se no hebraico é “quhm”, i.e., dispor-se a entrar em cena. Josué tinha que dizer a que veio nessa hora. Moisés saiu de cena, era necessário alguém devidamente preparado assumisse a frente do povo e os colocasse na posse da promessa. Onde houver um vácuo de liderança há um chamado de Deus para um líder se apresentar e representá-lo, e assim dar continuidade no processo de Deus. 2 – PASSA. V. 2b A segunda palavra de Deus para Josué foi “passa”, passar o quê? Passar os obstáculos da conquista da promessa. Havia três tipos de impedimentos para Josué. O Jordão simboliza aqui todo obstáculo natural que impede a tomada de posse da promessa; a circuncisão dos que nasceram no deserto, simboliza o impedimento espiritual, a carnalidade atrapalha a conquista; enquanto que Jericó é simbólico de todo obstáculo que é criado pelo homem para nos intimidar na conquista do que nos pertence por promessa de Deus. A palavra hebraica “abar” significa: ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora. A idéia é não ficar amarrado, não ficar paralisado por qualquer impedimento. Deus quando diz “passa’, quer que entremos na promessa. Ele diz: passa à terra que Eu dou aos filhos de Israel. 3 – PISA. V. 3 Darak, a palavra hebraica traduzida por pisar traz em si a idéia de liderar, marchar. O que Deus está dizendo a Josué é lidera o povo sobre o terreno da conquista. “A “outra palavra hebraica usada neste texto é “maqom”, que quer dizer” lugar onde permanecer “ . Quando Deus diz Pisa, Ele está nos ordenando a pisar e permanecer no lugar prometido até que a conquista se estabeleça. Muitos até passam pelo lugar onde Deus lhe daria a vitória, mas não tem a disposição de ficar até que.... Permaneça no lugar que foi chamado, não fuja, não invente outra rota, não saia da promessa por nada nesta vida. Consolide o lugar da conquista

Tuesday, November 14, 2006

SUBSTITUTOS DE DEUS

GÊNESIS 22: 1-13 Há muitas coisas que ocupam o lugar de Deus em nossas vidas. Abraão em Gênesis 12 foi chamado por Deus para iniciar uma jornada em direção a uma promessa, e naquele tempo ele não tinha filhos, essa foi uma das razões que fez com que ele se lançasse totalmente em Deus, tanto que foi chamado “amigo de Deus”. Tudo o que atrapalhava o relacionamento com Deus na vida de Abraão era tirado; foi assim com Ló, seu sobrinho. Mas chegou um tempo em que a promessa se cumpriu , e de repente aquele amor que ele sentia por Deus foi sendo substituído por um amor a seu filho Isaque, então Deus teve que providenciar uma prova com Abraão afim de reconduzi-lo novamente ao coração de Deus. Deus não divide nosso amor com ninguém, o que está substituindo Deus no teu coração? DESEJOS? Gen. 3:1-7. Muitas vezes queremos tanto uma coisa para nossa vida que a vontade de Deus não conta. Em Gênesis 3:6 Adão e Eva trocaram Deus pelos seus desejos, induzidos por satanás. Aquilo que você deseja pode se tornar teu senhor, ou seja, você se torna escravo de seus desejos. Provérbios diz : “....há caminhos que ao homem parecem direito, mas seu fim são caminhos de morte...” (Prov. 14:12). SONHOS? Gen. 22: 1-13. Quando o sonho de Abraão se cumpriu ele correu o risco de que Isaque tomasse o lugar de Deus em seu coração. O sofrimento e a angústia de não ter filhos fez com que o patriarca se apegasse a Deus de tal modo que ficou conhecido como “Amigo de Deus’, mas agora essa amizade estava sendo colocada em teste. O sacrifício em Moriá era uma prova dada por Deus para que Abraão soubesse a quem pertencia o seu coração, a Isaque ou a Deus? Todo sonho enche o coração, e muitas vezes confundimos os nossos com os sonhos de Deus, a diferença é que os sonhos d’Ele não nos afastam da sua presença. A promessa cumprida não é maior do que aquele que cumpriu a promessa. TRAUMAS? Jó 7: 1-21. Quando passamos por aflição somos pessoas de um assunto só, nossa angústia e dor, Gen. 7:11. A Bíblia diz: “.... a boca fala do que está cheio o coração...”Lucas 6:45. Quando olho mais para meus traumas do que para Deus a vida fica com sabor de derrota e eu afundo em meus problemas, como Pedro andando sobre o mar em Mateus 14:22-33, enquanto olhou para Jesus andou sobre o mar, mas quando voltou sua atenção para os problemas à sua volta começou a afundar e se não fosse Jesus estender a mão teria morrido no meio do mar. Quando olhamos demais para nossos traumas tiramos Deus do controle da situação e o nosso amor por Ele fica estremecido. Temos predileção em sobreestimar nossos traumas e quando menos percebemos gastamos a nossa vida tendo pena de nós mesmos, nos achamos injustiçados por Deus e nos afastamos do único que pode mudar a nossa situação. Subamos ao monte Moriá hoje e ofereçamos o nosso Isaque, i.e., tudo o que substitui Deus em nosso coração, em sacrifício ao Senhor. Nada, nem ninguém atrapalhará nosso relacionamento com nosso Deus, o nosso coração tem um dono. Comprometamo-nos hoje de sempre declarar o nosso amor por Ele, “o nosso Deus é o Único Deus”.

Monday, November 13, 2006

AS TRÊS VESTIMENTAS DE JOSÉ, O SONHADOR

GÊNESIS 37 A vida de José é muito significativa para nós que vivemos este tempo de revelação da Palavra, a cada dia Deus tem trazido à nossa consciência conhecimento que desata a nossa vida espiritual e nos coloca em um nível de fé que ainda não entramos ainda. A vontade de Deus é ter uma geração de filhos que vivam tudo o que ele tem dado como provisão, porque assim poderemos cumprir nosso chamado e viver a vontade do Pai, por isso medite profundamente nas três vestimentas que José usou, elas são simbólicas das vestimentas espirituais que Jesus conquistou para nós pelo sacrifício da cruz, vamos viver tudo o que Deus tem pra nós. A primeira vestimenta retrata a “AUTORIDADE SACERDOTAL”. Gen. 37:3. A túnica talar ou de extremidades era uma vestimenta que cobria até chegar as mãos e a parte inferior chegavam até aos pés. O mesmo tipo de vestes que os reis davam aos seus filhos, semelhante também às vestimentas sacerdotais. Esta túnica foi feita por seu pai Jacó, ele era um sacerdote, um dos patriarcas, de modo que essa túnica simbolizava a autoridade investida por seu pai, Jacó, nele, José. Depois que recebeu as vestimentas José também recebeu os sonhos de Deus; depois de uma marca no mundo físico, a túnica talar, houve um respaldo no mundo espiritual. Somente vestidos de vestes sacerdotais somos tocados pelos sonhos de Deus. Os irmãos de José usavam túnicas curtas e calças de pastores, vestuário comum para homens do campo. Os irmãos de José o odiaram não apenas por causa dos sonhos, mas muito mais pela autoridade que Jacó investiu em José, sendo ele muito mais novo e, portanto do ponto de vista humano sempre é o mais velho que recebe essa honraria. Toda vez que alguém recebe autoridade sacerdotal o contra ataque é o ódio daqueles que não possuem tal autoridade. José depois que recebeu a túnica talar recebeu também a autoridade de supervisão sobre seus irmãos, embora sendo mais novo do que eles, Gen.37:12-14. Quando temos a autoridade sacerdotal sonhamos os sonhos de Deus e recebemos respaldo no mundo físico, todavia Satanás tenta contra nós e nos tenta roubar e enterrar nossos sonhos, ele não suporta os sonhos de Deus e nem a autoridade que recebemos. Quando os irmãos de José mataram o bode para derramar o sangue sobre as vestimentas dele e assim justificar a Jacó o desaparecimento do filho, não sabiam que com isso estavam manifestando um sinal profético de que de fato o ministério sacerdotal começa com derramamento de sangue, foi assim com Jesus na cruz, o sacerdote perfeito, de quem José é uma simbologia. A segunda vestimenta traz em evidência a “AUTORIDADE DE SERVO”. Gen. 39:1-5. Pouco tempo depois de ter sido jogado na cova José é vendido como escravo e assim acaba chegando ao Egito onde é vendido como escravo a um oficial de faraó, Potifar. Não mais uma veste talar, mas agora recebia vestes de escravo. Mesmo em sua escravidão José foi fiel e Deus o prosperou, Potifar vendo o sucesso daquele moço transforma sua escravidão em “mordomia”, e ele tornou-se senhor em toda casa do oficial de faraó. Quando somos fiéis no pouco, Deus nos coloca em posição de destaque, Mt. 25:21. Podemos encarar a “unção de servo” de duas maneiras: ou ela será escravidão ou será mordomia, nossas atitudes definirão isso em nossa vida. A escravidão é marcada por privação e escassez, enquanto que a mordomia é administrar as riquezas de alguém, Gen. 39:6. Quando aceitamos a unção de servo e cumprimos fielmente a nossa mordomia, prosperidade é a resposta de Deus, Gen. 39:5. A provação é natural em cada unção que recebemos, e nessa unção de servo José foi provado na sua moralidade, por artimanha da mulher de Potifar, que desejava ter um caso com ele, tomando suas vestes após uma tentativa de sedução, o acusou injustamente enviando José a prisão. Na unção de servo José foi tentado de duas formas: a) proposta imoral, Gen. 39:7,8; b) falsa acusação, Gen. 39: 13-19. A terceira vestimenta revela a “AUTORIDADE REAL”. Gen. 41:42. José não desiste de seus sonhos, apesar da traição dos irmãos, da cisterna, da escravidão e da prisão ele não desenvolve um espírito murmurador e amargurado. O sonho demorou algum tempo para se cumprir, porque quando Deus dá um sonho Ele prova o sonhador para o cumprimento do sonho. Os sonhos de Deus são sobrenaturais, por isso somente serão realizados desta maneira, sobrenaturalmente. Não há jeitinhos, acordos, José experimentou isso. Após algum tempo na prisão, e mesmo ali Deus o fez prosperar, ele interpreta os sonhos do padeiro e do copeiro, e lhe pede: “quando você for restituído novamente ao seu cargo, lembre-se de mim”. Passados dois anos após um sonho de faraó o copeiro se lembrou de José, e no tempo de Deus, Faraó mandou chamar José e depois de ter a revelação do seu sonho, colocou em José a vestimenta real, que ele havia sonhado. José passou por vários períodos em que parecia que o sonho iria se cumprir, e na prisão ele ficou esperando pelo copeiro e se frustrou Deus não trabalha com jeitinho humano. Qual é o copeiro que você está esperando para te ajudar no cumprimento de teu sonho? Deus não faz associação com a carne, os sonhos são d’Ele, por isso somente poderão ser realizados por Ele. Veja o caso de José, Deus deu sonhos para Faraó para neles cumprir os sonhos de José. Ele recebeu a túnica real, Deus usando Faraó realizou isso. A túnica sacerdotal que seu pai fez seus irmãos arrancaram, a túnica de servo que Potifar lhe deu a mulher imoral arrancou, mas a túnica real que era o cumprimento do sonho dado por Deus ninguém conseguiu arrancar de José. 1. A túnica real só é dada para quem têm no seu coração os sonhos de Deus; 2. A túnica real só é dada para aqueles que são provados e aprovados com relação aos seus sonhos; 3. A túnica real só é dada para aqueles que resistem e vencem as tentações; 4. A túnica real só é dada para aqueles que não murmuram; 5. A túnica real só é dada àqueles que continuam fazendo o que Deus quer apesar das circunstâncias. Deus tem um sonho para sua igreja, dar a ela um manto de realeza que ninguém poderá tomar, nem a carne, muito menos o inferno; nada tirará o manto de realeza que Deus deu a Igreja.

Monday, November 06, 2006

PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ESCOLHA

TEXTO: Gen.24 Diariamente somos submetidos a escolhas conscientes e inconscientes em todas as áreas da nossa vida, por isso precisamos de princípios seguros para poder decidir o que é melhor para as nossas vidas. A Bíblia sagrada é o melhor e mais seguro lugar para se buscar princípios para nortear nossos caminhos. A nossa vida emocional é a que mais precisa de orientação, ninguém pode arriscar nas questões do coração, por isso analise com cuidado a história da vida de Isaque em Gênesis 24, iremos meditar um pouco e tirar orientações que nos auxiliarão a aumentar o percentual de acertos em questões do coração. O primeiro princípio que extraímos deste texto é que “as escolhas devem ser feitas dentro do mesmo contexto espiritual”. É objetiva a exigência de Abraão para seu enviado neste negócio importante, não tomarás mulher para meu filho de povos diferentes, a escolha deveria ser feita dentro da própria parentela. A Bíblia diz em Amós 3:3 que não andam juntos duas pessoas que andam em desacordo, agora imagine isso dentro de uma relação afetiva, que tipo de problema pode trazer? A exigência Bíblica de que nossas escolhas fiquem situadas dentro do mesmo nível de fé visa proteger o cristão de dissabores que lhe trarão uma alma angustiada, 2 Cor. 6:14. Quando desobedecemos ao princípio Bíblico de fazer escolhas dentro do mesmo nível de fé colhemos todos os resultados que uma desobediência traz, i.e., conseqüências traumáticas dentro do relacionamento. O segundo princípio é igualmente importante, “temos que fazer provas com Deus a respeito de nossas escolhas”. Eliezer, o mordomo de Abraão, sabia que a sua tarefa era muito difícil por isso submete a sua escolha a uma prova com Deus, mas muito mais do que isso, ele espera a resposta de sua prova. Deus nos conhece melhor que nós mesmos, então é sábio fazer provas com Ele, faço apenas duas ressalvas aqui: a) as provas somente nos ajudam a decidir, elas não decidem por nós; b) as provas não podem ser medíocres, Deus espera um nível mínimo de inteligência de nossa parte. Deus nunca se esquivou diante de provas, Gideão experimentou isso em Juízes capítulo 6. O terceiro princípio é “ter respaldo familiar”. Há muitas pessoas que quando entram em um relacionamento não levam em conta o que a família pensa. Não estou dizendo que faremos como no Antigo Testamento que os pais escolhiam a esposa para os filhos, isto pertence à cultura dos judeus não faz parte da nossa; nem tampouco estou afirmando que a família tem que morrer de amores por quem escolhemos. O que estou querendo dizer, e a Bíblia nos dá respaldo, é que não podemos deixar de lado toda a experiência acumulada de nossos pais. “Há um adágio popular que diz: ‘onde há fumaça há fogo”, sempre que a família, de ambos os lados, começa a fazer considerações a respeito da nossa escolha devemos, no mínimo, parar para analisar os argumentos em questão. O texto que lemos diz que os irmãos e o pai de Rebeca foram receptivos à idéia de que ela casasse com o filho de Abraão, houve respaldo familiar. O quarto princípio de Gênesis é praticamente lógico, “a concordância das partes envolvidas”. Imagine você querer ter relacionamento com uma pessoa que não quer se envolver com você, não dá, não é mesmo? Os pais de Rebeca disseram a Eliezer, o mordomo, perguntemos à moça se ela deseja esse casamento; Rebeca após ouvir a proposta disse sim prontamente, houve concordância, ela aceitou o pedido de casamento. A princípio isso pode parecer muito simples, mas não é quantos hoje acabam conseguindo a anuência do outro mais por insistência do que por desejo da própria pessoa, e depois não conseguem ser feliz porque lá adiante a insistência demonstrada no começo não continua e os anseios que não foram satisfeitos anteriormente voltam a bater à porta. Lembre-se de prestar atenção na vontade das pessoas com quem você se relaciona. O quinto princípio, e que traz um fecho todo especial neste romance, é “Amor”. Como diz o apóstolo Paulo, sem amor somos apenas um sino soando. Qual o sentido nisso? Um sino soar por soar? Pode até ser que o primeiro som seja forte, mas passados alguns minutos o som vai sumindo até não se ouvir mais nada. Assim é um relacionamento sem amor, pode até ser que começou com um fogo tempestuoso da paixão, mas com o tempo somente sobram cinzas e mais nada. Sem amor não há continuísmo de sentimentos. Amor é mais que paixão, mais que sentimentos; amor é uma decisão. Todo sentimento que brota de uma paixão não é duradouro, mas todo sentimento que emana de uma decisão é eterno. Não existe nada que possa justificar um relacionamento afetivo entre duas pessoas além do amor. I Coríntios 13 traz a base do relacionamento duradouro entre duas pessoas, o amor. A Bíblia diz que Isaque levou Rebeca para sua tenda e a amou. Eu não podia imaginar algo melhor para terminar essa ministração do que Gênesis 24:67 : “E, Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe, Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e, amou-a”.