Monday, July 31, 2006

A GERAÇÃO QUE CONQUISTA A PROMESSA NASCE NO DESERTO

NÚMEROS 26:1-4; 51-54; 63-65 A geração que nasce em cativeiro não consegue tomar posse da promessa, a geração que não transiciona a sua mente morre no deserto. Antes da promessa Deus tem que colocar um deserto na vida do líder para treinar seu coração e arrancar os argumentos de sua alma. Deus quer transformar uma mente humana, escrava, cativa, cheia de argumentos em uma mente divina ilimitada que não conhece a palavra “impossível”. O deserto tem duas funções: primeiro, ele tem a possibilidade de gerar líderes ousados Jos. 14:7-12. Calebe fez parte da equipe enviada para espiar a terra, como todos os outros viram as possibilidades e dificuldades da conquista proposta, mas no deserto teve seu caráter tratado e escolheu olhar possibilidades e não dificuldades. Essa característica diferencia homens de meninos. Quando mais tarde chegou ao lugar da promessa a declaração de Calebe foi: “a minha força é a mesma, a minha coragem é a mesma e a minha fé no Deus da promessa continua inabalável”. O deserto não dobrou Calebe, antes, o transformou num líder ousado. A segunda função do deserto é sepultar os incrédulos e rebeldes. Números 16:28-50. Coré, Data e Abirão também foram líderes de suas casa e linhagem no deserto, mas ao contrário de Calebe escolheram olhar mais para as dificuldades do deserto, como conseqüência desenvolveram um coração incrédulo com relação às promessas de Deus e rebelde contra a liderança instituída por Deus. É uma verdade dizer que “nos tornamos naquilo para o que olhamos”, esses três líderes equivocados e incrédulos olhavam para o deserto e só viam o deserto, Calebe olhava para o deserto e via “ a promessa”, essa foi a diferença que transformou uns e sepultou outros. O deserto gera filhos que desconhecem o Egito. Números 26:2, 64. O texto diz que houve duas contagens do exército de Israel, a primeira feita por Moisés e Arão, composta por soldados que habitaram e foram escravos no Egito; a segunda contagem foi feita por Moisés e Eleazar, de soldados que nasceram em pleno deserto, não conheciam o Egito. As duas contagens têm em comum a presença do líder e do sacerdote, a diferença era que um sacerdote havia nascido no Egito e o outro no deserto. O exército que nasceu no deserto não conhecia faraó, i.é., desconheciam o medo de ter alguém que os dominasse e oprimisse; não conheciam o Egito, portanto também não havia na mente deles o trauma e limitação de viver em cativeiro; os filhos do deserto tinham a alma livre, não tinham crise de voltar atrás porque simplesmente desconheciam o caminho da volta, o atrás deles era o deserto. Os filhos que nos nascem no deserto simplesmente são indesistíveis, são gerados dentro de uma nova mentalidade, não conhecem limitações, somente desafios. Aquilo que alguns chamam dificuldades para eles são apenas possibilidades de milagres, o que nos leva ao próximo ponto. O deserto gera filhos que acreditam e vivem os milagres de Deus para a sua caminhada. Êxodo 40:33-38. Israel viveu debaixo do sobrenatural todos os 40 anos de caminhada, isso trouxe um impacto profundo no espírito daqueles que nasceram no deserto porque suas almas eram livres de argumentos que inegavelmente o cativeiro produz. Quem nasce em cativeiro tem sua alma do tamanho do cubículo prisional que vive, e sua visão tem a amplitude da janela de sua cela. O que os filhos gerados no deserto viram nos seus anos de caminhada foram os milagres extraordinários que Deus operou diariamente, o fogo durante a noite e a Shekináh durante o dia sobre o Tabernáculo, lugar da manifestação da presença de Deus. Os olhos são as janelas da alma, o que entra na nossa alma forja nossa crença, por isso os que nasceram no cativeiro só pensavam em voltar atrás porque a alma estava comprometida com o Egito, mas os filhos do deserto só conheciam a promessa, por isso só olhavam para frente onde estava a promessa. O deserto gera filhos que tomam posse de seus territórios pela fé e pela espada. Josué 6. Uma vida de fé e de batalha espiritual é o normal na vida de um líder gerado no deserto. Os filhos de Israel, quando terminam a caminhada no deserto e entram para a conquista de seus territórios estão devidamente habilitados à conquista pela fé e pela espada. O deserto os treinou. Quando desistimos do nosso deserto abrimos mão do nosso treinamento e capacitação, então quando chega a hora da nossa conquista nos encontramos despreparados e sucumbimos diante das dificuldades. O exército que Deus gerou no deserto foi capaz de esperar pacientemente em Deus até a derrubada dos muros de Jericó, mas uma vez derrubados os muros pela fé sobrenatural, cada um tomou sua espada e destruiu o inimigo e tomaram posse de seus territórios. Nenhum obstáculo foi suficiente para parar os filhos do deserto, treinados nos desafios. Nada para um líder que é gerado no fogo, ele aprende a confiar em Deus e sua Palavra. A timidez diante das lutas revela o lugar onde fomos gerados.

Concluindo: O nosso estilo de vida denuncia onde nossa alma foi gerada. Quando a maternidade é o Egito sempre existe limitação de alma, e a crise de voltar atrás é recorrente, i.é., acontece toda vez que enfrentamos dificuldades. Mas, quando a areia quente do deserto gera um líder a sua visão é ilimitada, porque no deserto se tem a capacidade de enxergar longe, não há obstáculos para impedir a visão; não há crises de desistência porque o único caminho que se conhece é o da promessa, e milagre faz parte desse estilo de vida. Você precisa escolher quem vai marcar a sua alma, o Egito ou o Deserto? O Egito limita, mas o deserto liberta a limitação do líder através dos desafios que ele propõe. Decida hoje como você vai viver o resto de sua vida, olhando para trás ou avançando em direção a promessa????????